Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000300019 |
Resumo: | Este texto recupera as origens do termo humanização do parto, o reconhecimento da sua assistência ao parto como evento desumanizante, a crítica técnica à assistência, o surgimento de um movimento nacional e internacional de humanização do parto, as políticas de humanização do parto desenvolvidas no Brasil, e as relações entre a crítica à assistência e a criação do movimento pela medicina baseada em evidências (MBE). Com base em um estudo de duas maternidades "humanizadas" do SUS, discute os diferentes (às vezes contraditórios) sentidos do termo, e seu alcance em questionar a cultura técnico-assistencial, a anatomia, a fisiologia femininas, e as relações de gênero. Entre os diferentes sentidos estão: o uso da MBE, o respeito aos direitos (reprodutivos e sexuais, ao acesso universal e ao consumo de tecnologia), o tratamento acolhedor e respeitoso, o manejo da dor do parto e a prevenção da dor iatrogênica, novas atribuições profissionais e disputas corporativas; a relação custo-benefício etc. Longe de querer achar a "humanização certa", busca-se compreender nos diferentes sentidos um diálogo, tenso e produtivo, entre atores sociais em disputa. |
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