Práticas reprodutivas lésbicas: reflexões sobre genética e saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vitule,Camila
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Machin,Rosana, Couto,Márcia Thereza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017021204031
Resumo: Resumo A relação entre ciência, tecnologia e capital, intrínseca às Tecnologias Reprodutivas (TR), torna estas uma possibilidade de escolha reprodutiva e uma alternativa para lésbicas que querem ter filhos. O artigo se propõe a refletir sobre os projetos formulados a partir dos depoimentos de casais de lésbicas que utilizaram ou que tinham planos de utilizar as TR. Foram entrevistados oito casais de mulheres com idade entre 26 e 45 anos, todas autodeclaradas brancas e com nível superior completo, residentes na Grande São Paulo/SP, entre 2010-2011. Os resultados revelam a preferência das entrevistadas pelo doador proveniente de banco de esperma e também a valorização da informação sobre o histórico familiar de saúde do doador. Destaca-se o interesse pela importação de sêmen de banco americano, em razão de uma alegada pouca disponibilidade de amostras no Brasil e por ele conter mais informações sobre os doadores. Assim, ao mesmo tempo que as TR possibilitam uma parentalidade não biológica, a genética é valorizada concorrendo para uma medicalização do parentesco.
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