Sobrevida de pacientes com AIDS e coinfecção pelo bacilo da tuberculose nas regiões Sul e Sudeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017021103781 |
Resumo: | Resumo O presente estudo buscou analisar a sobrevida de pacientes com a coinfecção AIDS-Tuberculose por meio de um estudo de coorte retrospectivo de indivíduos com 13 anos ou mais e diagnóstico de AIDS notificados nos anos de 1998-99 e seguimento de 10 anos. Dos 2.091 casos de AIDS, 517 (24,7%) tinham diagnóstico positivo para tuberculose, sendo 379 (73,3%) masculinos. O risco entre os coinfectados foi 1,65 vezes os não coinfectados. As variáveis associadas à maior sobrevida foram: sexo feminino (HR = 0,63), escolaridade ≥ oito anos (HR = 0,52), critério diagnóstico CD4 (HR = 0,64); e à menor sobrevida: faixa etária ≥ 60 anos (HR = 2,33), não uso de ARV (HR = 8,62), não investigação para hepatite B (HR = 2,44) e doenças oportunistas (≥ duas) (HR = 1,97). A sobrevivência acumulada foi de 71% nos não coinfectados e 62% nos coinfectados na região Sul e de 74% e 58%, respectivamente, na região Sudeste, 60 meses após o diagnóstico de AIDS. A AIDS e a Tuberculose exigem acompanhamento e adesão ao tratamento e são marcadores da atenção à saúde e da sobrevivência dos pacientes no Brasil. |
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Sobrevida de pacientes com AIDS e coinfecção pelo bacilo da tuberculose nas regiões Sul e Sudeste do BrasilAIDSAnálise de sobrevidaTuberculoseResumo O presente estudo buscou analisar a sobrevida de pacientes com a coinfecção AIDS-Tuberculose por meio de um estudo de coorte retrospectivo de indivíduos com 13 anos ou mais e diagnóstico de AIDS notificados nos anos de 1998-99 e seguimento de 10 anos. Dos 2.091 casos de AIDS, 517 (24,7%) tinham diagnóstico positivo para tuberculose, sendo 379 (73,3%) masculinos. O risco entre os coinfectados foi 1,65 vezes os não coinfectados. As variáveis associadas à maior sobrevida foram: sexo feminino (HR = 0,63), escolaridade ≥ oito anos (HR = 0,52), critério diagnóstico CD4 (HR = 0,64); e à menor sobrevida: faixa etária ≥ 60 anos (HR = 2,33), não uso de ARV (HR = 8,62), não investigação para hepatite B (HR = 2,44) e doenças oportunistas (≥ duas) (HR = 1,97). A sobrevivência acumulada foi de 71% nos não coinfectados e 62% nos coinfectados na região Sul e de 74% e 58%, respectivamente, na região Sudeste, 60 meses após o diagnóstico de AIDS. A AIDS e a Tuberculose exigem acompanhamento e adesão ao tratamento e são marcadores da atenção à saúde e da sobrevivência dos pacientes no Brasil.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017021103781Ciência & Saúde Coletiva v.22 n.11 2017reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-812320172211.26352015info:eu-repo/semantics/openAccessMelo,Márcio Cristiano deDonalisio,Maria RitaCordeiro,Ricardo Carlospor2017-12-06T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232017021103781Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2017-12-06T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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