Análise espacial da Tuberculose no Rio de Janeiro no período de 2005 a 2008 e fatores socioeconômicos associados utilizando microdado e modelos de regressão espaciais globais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães,Monica de Avelar Figueiredo Mafra
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Medronho,Roberto de Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002300831
Resumo: Resumo Este trabalho analisa o padrão espacial da tuberculose no período de 2005 a 2008 identificando variáveis socioeconômicas relevantes para a ocorrência da doença através de modelos estatísticos espaciais. É um estudo ecológico realizado no Rio de Janeiro com casos novos. Utilizou-se o setor censitário como unidade de análise. Foram calculadas as taxas de incidência e usado o método Bayesiano Empírico Local. Foi constatada a autocorrelação espacial com Índice de Moran e LISA. Usando teste de Spearman, as variáveis com correlação estatisticamente significativas a 5% foram utilizadas nos modelos. No modelo de regressão multivariado clássico as variáveis Proporção de responsável com renda entre 1 e 2 salários-mínimos, Proporção de analfabetos, Proporção de domicílios com pessoas que moram sozinhas e Renda média do responsável se ajustaram melhor. Essas variáveis foram inseridas nos modelos Spatial Lag e Spatial Error e os resultados comparados. O primeiro apresentou os melhores parâmetros: R2 = 0,3215, Log da Verossimilhança = -9228, AIC = 18468 e SBC = 18512. Os métodos estatísticos apresentaram-se eficientes na identificação de padrões espaciais e definição de determinantes da doença dando uma visão da heterogeneidade no espaço, possibilitando uma atuação mais direcionada a populações específicas.
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