Políticas de ampliação do acesso ao ensino superior e mudança no perfil de egressos de medicina no Brasil: um estudo transversal
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022000903751 |
Resumo: | Resumo Este estudo avalia o impacto de políticas de ampliação do acesso ao ensino superior na redução de iniquidades no perfil dos egressos de cursos médicos no Brasil. Estudo transversal que utiliza dados do Censo da Educação Superior de 2018. Foram realizadas análises para identificar associação entre ser beneficiário da Lei de Cotas, do Programa Universidade para Todos ou do Fundo de Financiamento Estudantil e três marcadores: nascimento em município de pequeno porte, ser não-branco ou ter cursado ensino médio em escola pública. Realizamos análises utilizando teste de qui-quadrado de Pearson e análise multivariada através de regressão de Poisson. Houve associação significativa entre ser beneficiário destas políticas e ser egresso não branco, ter nascido em município de pequeno porte e ser egresso de escola pública no ensino médio. Todas as políticas apresentaram resultados de Razões de Prevalências (RP) ajustadas superiores a um e com significância estatística. A Lei de Cotas foi a política mais efetiva com RP=1,92 para ser egresso não-branco, RP=6,66 para ter estudado ensino médio em escola pública e RP=1,08 para ter nascido em município de pequeno porte. Apesar destes resultados, estes grupos continuam sub-representados nos cursos médicos e na composição da força de trabalho. |
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Políticas de ampliação do acesso ao ensino superior e mudança no perfil de egressos de medicina no Brasil: um estudo transversalRecursos HumanosEducação MédicaPolítica PúblicaFatores socioeconômicosSegregação SocialResumo Este estudo avalia o impacto de políticas de ampliação do acesso ao ensino superior na redução de iniquidades no perfil dos egressos de cursos médicos no Brasil. Estudo transversal que utiliza dados do Censo da Educação Superior de 2018. Foram realizadas análises para identificar associação entre ser beneficiário da Lei de Cotas, do Programa Universidade para Todos ou do Fundo de Financiamento Estudantil e três marcadores: nascimento em município de pequeno porte, ser não-branco ou ter cursado ensino médio em escola pública. Realizamos análises utilizando teste de qui-quadrado de Pearson e análise multivariada através de regressão de Poisson. Houve associação significativa entre ser beneficiário destas políticas e ser egresso não branco, ter nascido em município de pequeno porte e ser egresso de escola pública no ensino médio. Todas as políticas apresentaram resultados de Razões de Prevalências (RP) ajustadas superiores a um e com significância estatística. A Lei de Cotas foi a política mais efetiva com RP=1,92 para ser egresso não-branco, RP=6,66 para ter estudado ensino médio em escola pública e RP=1,08 para ter nascido em município de pequeno porte. Apesar destes resultados, estes grupos continuam sub-representados nos cursos médicos e na composição da força de trabalho.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2022-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022000903751Ciência & Saúde Coletiva v.27 n.9 2022reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232022279.07092022info:eu-repo/semantics/openAccessFigueiredo,Alexandre Medeiros deLima,Kenio Costa deMassuda,AdrianoAzevedo,George Dantas depor2022-08-11T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232022000903751Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2022-08-11T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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