Prevalência de idosos restritos ao domicílio em região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ursine,Príscila Guedes Santana
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cordeiro,Hésio de Albuquerque, Moraes,Claudia Leite
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000600033
Resumo: Este artigo tem por objetivo estimar a prevalência e o perfil sociodemográfico e de saúde dos idosos restritos ao domicílio adscritos a uma unidade de saúde da família da região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais). Realizou-se inquérito domiciliar no período de maio a julho de 2006 com 275 idosos selecionados através de amostragem por conglomerados. Utilizou-se a suíte svy do aplicativo Stata 9.0 para lidar adequadamente com a estrutura amostral de conglomeração e permitir a incorporação das frações de expansão nas análises. Dos 275 idosos entrevistados, 22,4% (IC95%: 14,7; 32,4) eram restritos ao domicílio. A prevalência dessa condição foi maior entre as mulheres, entre os indivíduos com 80 anos ou mais e entre aqueles com suspeita de déficit cognitivo (p-valor < 0,05). A maior parte dos indivíduos restritos tinha renda inferior a um salário mínimo, relatava história de queda, era caso suspeito de depressão e referia motivos físicos para a restrição. O grande contingente de idosos restritos ao domicílio, de baixa renda e com diferentes problemas de saúde, reforça a necessidade de incorporação de propostas de promoção e vigilância em saúde do idoso que ultrapassem as fronteiras das unidades de saúde.
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