Padrão epidemiológico da má oclusão em pré-escolares brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bauman,José Mansano
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Souza,João Gabriel Silva, Bauman,Claudiana Donato, Flório,Flávia Martão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001103861
Resumo: Resumo Objetivou-se avaliar a prevalência e o padrão de distribuição da má oclusão em pré-escolares brasileiros e sua associação com macrorregião, local de moradia, sexo e raça autodeclarada. Foram analisados dados de 6.855 crianças de 5 anos participantes do SB Brasil 2010. No levantamento, a má oclusão foi diagnosticada segundo o Índice de Foster e Hamilton. Conduziu-se análises descritivas, bivariadas e múltiplas (RP/IC95%). Identificou-se que 63,2% das crianças possuíam ao menos um dos problemas oclusais avaliados: chave de caninos (22,9%), sobressaliência (32,9%), sobremordida (34,6%), e mordida cruzada posterior (18,7%) e, portanto, foram considerados com má oclusão. Maior chance da presença de má oclusão foi identificada entre os residentes das regiões Centro-Oeste (1,08/IC95%-1,01-1,15), Nordeste (1,21/IC95%-1,14-1,28), Sudeste (1,27/IC95%-1,20-1,34) e Sul (1,34/IC95%-1,26-1,42), quando comparados aos residentes na região Norte. Foi maior também entre as crianças do sexo feminino (1,06/IC95%-1,02-1,09). Identificou-se elevada prevalência de má oclusão em pré-escolares brasileiros, sendo esta associada ao sexo e à macrorregião de moradia. Tais achados podem contribuir na ampliação de políticas públicas e no acesso ao tratamento para esta população.
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