Padrão epidemiológico da má oclusão em pré-escolares brasileiros
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001103861 |
Resumo: | Resumo Objetivou-se avaliar a prevalência e o padrão de distribuição da má oclusão em pré-escolares brasileiros e sua associação com macrorregião, local de moradia, sexo e raça autodeclarada. Foram analisados dados de 6.855 crianças de 5 anos participantes do SB Brasil 2010. No levantamento, a má oclusão foi diagnosticada segundo o Índice de Foster e Hamilton. Conduziu-se análises descritivas, bivariadas e múltiplas (RP/IC95%). Identificou-se que 63,2% das crianças possuíam ao menos um dos problemas oclusais avaliados: chave de caninos (22,9%), sobressaliência (32,9%), sobremordida (34,6%), e mordida cruzada posterior (18,7%) e, portanto, foram considerados com má oclusão. Maior chance da presença de má oclusão foi identificada entre os residentes das regiões Centro-Oeste (1,08/IC95%-1,01-1,15), Nordeste (1,21/IC95%-1,14-1,28), Sudeste (1,27/IC95%-1,20-1,34) e Sul (1,34/IC95%-1,26-1,42), quando comparados aos residentes na região Norte. Foi maior também entre as crianças do sexo feminino (1,06/IC95%-1,02-1,09). Identificou-se elevada prevalência de má oclusão em pré-escolares brasileiros, sendo esta associada ao sexo e à macrorregião de moradia. Tais achados podem contribuir na ampliação de políticas públicas e no acesso ao tratamento para esta população. |
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