Face social do controle do Aedes: em um bairro periférico de Fortaleza, Brasil, as mulheres tomam a palavra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000802983 |
Resumo: | Resumo O Aedes aegypti é um importante agente transmissor de afecções na atualidade, sendo o responsável por enfermidades como Zika, Chikungunya e os quatro sorotipos do Dengue. Por ocasião da relevância desse mosquito para o corpo social atual, investigações em Ecossaúde se tornam prementes, já que essa abordagem visa articular diferentes campos teóricos para entender as conexões históricas entre a natureza, a sociedade e a saúde. Partindo de uma premissa etnográfica, este estudo considerou as condições de desigualdade e injustiça que tornam vulneráveis a saúde de mulheres em torno do dengue, analisando práticas e percepções destas acerca dos potencias criadouros existentes no espaço público. Para compor o estudo, utilizou-se a entrevista semiestruturada e a observação participante, com uso de diário de campo. A pesquisa contou com a participação de dez mulheres moradoras de um bairro periférico da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, tendo ocorrido no período de janeiro a agosto de 2014. Da Análise de Conteúdo emergiu a categoria “Iniquidade social, contexto e práticas no espaço público”. A partir das narrativas, constatou-se que condições precárias de vida e evidente iniquidade social poderão influenciar em um contexto permeado por lixo, com grande potencial para a proliferação do mosquito causador da dengue. |
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