Fatores pessoais e sociais que influenciam o bem-estar subjetivo: diferenças ligadas estatuto socioeconômico
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002401373 |
Resumo: | Resumo Pretende-se compreender e caracterizar a associação entre o Estatuto Socioeconômico (ESE) e o bem-estar subjetivo em crianças e adolescentes e ainda entender a influência que fatores pessoais e sociais podem ter nela. Os dados foram recolhidos em 16 escolas, uma metade no Norte e outra na Região de Lisboa, Portugal. A amostra envolve 1.181 estudantes, 51,5% do gênero feminino, cuja idade varia entre 8 e 17 anos, com média de 9,9 anos (DP = 1,42). Dos alunos, 2,6% têm necessidades educativas especiais, enquanto que 3% não utilizam o idioma português em casa. Foram retidos por pelo menos um ano 12, 2%. Quanto ao ESE, 27,1% o têm alto, 64,2% médio/baixo, enquanto que 8, 7% estão desempregados. Foram construídos três modelos de regressão adequados. O Modelo 1 estabelece uma associação entre a ESE e o bem-estar subjetivo. Esta associação tornou-se não significativa com o efeito de fatores pessoais e sociais, que foram fortemente associados com o bem-estar subjetivo. Verifica-se que o impacto do ESE no bem-estar subjetivo é atenuado pela presença de fatores pessoais e sociais. A promoção de competências pessoais e sociais parece ser uma forma de prevenção dos efeitos negativos do ESE baixo no desenvolvimento das crianças e adolescentes. |
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Fatores pessoais e sociais que influenciam o bem-estar subjetivo: diferenças ligadas estatuto socioeconômicoEstatuto socioeconômicoBem-estar subjetivoCrianças adolescentesResumo Pretende-se compreender e caracterizar a associação entre o Estatuto Socioeconômico (ESE) e o bem-estar subjetivo em crianças e adolescentes e ainda entender a influência que fatores pessoais e sociais podem ter nela. Os dados foram recolhidos em 16 escolas, uma metade no Norte e outra na Região de Lisboa, Portugal. A amostra envolve 1.181 estudantes, 51,5% do gênero feminino, cuja idade varia entre 8 e 17 anos, com média de 9,9 anos (DP = 1,42). Dos alunos, 2,6% têm necessidades educativas especiais, enquanto que 3% não utilizam o idioma português em casa. Foram retidos por pelo menos um ano 12, 2%. Quanto ao ESE, 27,1% o têm alto, 64,2% médio/baixo, enquanto que 8, 7% estão desempregados. Foram construídos três modelos de regressão adequados. O Modelo 1 estabelece uma associação entre a ESE e o bem-estar subjetivo. Esta associação tornou-se não significativa com o efeito de fatores pessoais e sociais, que foram fortemente associados com o bem-estar subjetivo. Verifica-se que o impacto do ESE no bem-estar subjetivo é atenuado pela presença de fatores pessoais e sociais. A promoção de competências pessoais e sociais parece ser uma forma de prevenção dos efeitos negativos do ESE baixo no desenvolvimento das crianças e adolescentes.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002401373Ciência & Saúde Coletiva v.22 n.4 2017reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232017224.07652015info:eu-repo/semantics/openAccessGaspar,TaniaBalancho,Leonorpor2017-07-11T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232017002401373Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2017-07-11T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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