É como uma família: significados atribuídos a grupos de educação em saúde sobre diabetes por profissionais da saúde
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000802497 |
Resumo: | Resumo O artigo analisa os significados que os profissionais de saúde atribuem aos grupos de educação em saúde para pessoas com diabetes tipo 2. Este estudo etnográfico foi desenvolvido com cinco profissionais de uma Equipe de Saúde da Família Ampliada que atuavam em cinco grupos de educação em saúde sobre diabetes. Para coligir as informações, utilizaram-se observação participante e entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio da técnica de codificação temática. Emergiram três categorias: (1) é uma forma de educá-los: os grupos como espaço educativo e de acompanhamento clínico; (2) eles sabem que eu vou estar lá: os grupos como recurso para acessar o sistema de saúde; e (3) serve como um grupo de autoajuda: afinal, é um grupo para o quê? Concluiu-se que os grupos estudados eram um híbrido de terapia e apoio que, no devir de seus arranjos, possibilitavam aos informantes (quiçá, para os pacientes) construírem outros significados para as normatizações da política de saúde e o dilema da cronicidade. Tal hibridização permitia a criação de saídas próprias às particularidades do trabalho em saúde num contexto de “vida total”. |
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É como uma família: significados atribuídos a grupos de educação em saúde sobre diabetes por profissionais da saúdeEducação em saúdeDiabetes Mellitus Tipo 2Antropologia médicaGrupos de autoajudaResumo O artigo analisa os significados que os profissionais de saúde atribuem aos grupos de educação em saúde para pessoas com diabetes tipo 2. Este estudo etnográfico foi desenvolvido com cinco profissionais de uma Equipe de Saúde da Família Ampliada que atuavam em cinco grupos de educação em saúde sobre diabetes. Para coligir as informações, utilizaram-se observação participante e entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio da técnica de codificação temática. Emergiram três categorias: (1) é uma forma de educá-los: os grupos como espaço educativo e de acompanhamento clínico; (2) eles sabem que eu vou estar lá: os grupos como recurso para acessar o sistema de saúde; e (3) serve como um grupo de autoajuda: afinal, é um grupo para o quê? Concluiu-se que os grupos estudados eram um híbrido de terapia e apoio que, no devir de seus arranjos, possibilitavam aos informantes (quiçá, para os pacientes) construírem outros significados para as normatizações da política de saúde e o dilema da cronicidade. Tal hibridização permitia a criação de saídas próprias às particularidades do trabalho em saúde num contexto de “vida total”.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000802497Ciência & Saúde Coletiva v.21 n.8 2016reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232015218.18812015info:eu-repo/semantics/openAccessMelo,Lucas Pereira depor2016-10-17T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232016000802497Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2016-10-17T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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