A proteção auditiva utilizada pelos militares do Exército Brasileiro: há efetividade?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves,Eduardo Borba
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Soalheiro,Marcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000300032
Resumo: Neste estudo, buscou-se identificar a exposição sonora e verificar se a proteção auditiva utilizada por esses trabalhadores é adequada para a exposição ao ruído de impacto, durante as atividades de Tiro de Instrução Básico realizadas no Exército Brasileiro, produzidos pelo Fuzil Automático Leve - FAL, calibre 7,62mm. O presente estudo caracteriza-se como analítico, uma vez que busca estabelecer relações causais entre as diversas variáveis envolvidas. Utilizou-se da abordagem qualitativa, no mapeamento do processo de trabalho; e da abordagem quantitativa na analise dos dados em relação a esse processo. Foi possível uma aproximação da realidade a partir de uma triangulação de técnicas de coleta de dados, a saber: observação sistemática; entrevista semi-estruturada e exercício experimental. Diante das análises realizadas, pode-se garantir que esses trabalhadores estão expostos a um NPS mínimo de 147,3 dB durante as atividades de tiro, podendo esse valor atingir 171 dB. Assim, entende-se que a real redução do ruído, oferecida pelo protetor 1100 da 3M, principal modelo utilizado pelos militares, cujo valor de atenuação auditiva corresponde a NRRsf de 12 dB, não caracteriza efetividade na proteção auditiva para os militares.
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