Sexualidades dissidentes: um olhar sobre narrativas identitárias e estilo de vida no ciberespaço
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001003309 |
Resumo: | Resumo A subcultura BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo, Masoquismo) organiza-se em torno de práticas eróticas dissidentes, pautadas no consentimento. A partir de uma netnografia, este estudo visa apreender como os adeptos de BDSM se apresentam do ponto de vista identitário no ciberespaço. Neste sentido, blogs e sites relacionados ao BDSM foram acompanhados, bem como redes sociais. Somam-se a este material, entrevistas de adeptos em outras mídias. Técnicas de amostragem por saturação e Análise de Discurso foram aplicadas. Ao erotizarem o poder, constroem jogos eróticos pautados em hierarquias, onde um indivíduo ocupa o papel de dominação e o outro, de submissão. Todavia, para além de um mero papel sexual, os adeptos defendem que tanto a dominação quanto a submissão fazem parte de sua própria natureza, revelando um discurso essencializador ou instaurando o que afirmam ser uma orientação sexual. A partir de cenários, vestimentas e apetrechos sexuais específicos, seus praticantes ressignificam traumas sociais, particularmente os que envolvem a opressão de gênero. A despeito do estigma que marca os sujeitos envolvidos, suas narrativas bebem de alguns dos pilares da subjetividade contemporânea, dos quais se destaca, a valorização da experiência, do desenvolvimento de si e da maximização do prazer. |
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