Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontes,Arlete Portella
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Neri,Anita Liberalesso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000401265
Resumo: Resumo O enfrentamento, componente de resiliência em idosos, serve a três objetivos: proteção em face de ameaças à adaptação, recuperação dos efeitos das adversidades e desenvolvimento. O objetivo deste artigo é derivar evidências de validade interna e externa para um inventário de enfrentamento. Responderam a medidas de enfrentamento, depressão, autoavaliação de saúde e satisfação com a vida 415 idosos (65 anos e mais). Os scores foram comparados entre si e com gênero, idade e renda. Foram realizadas análises fatorial exploratória e de consistência interna. A análise fatorial resultou em 3 fatores (1. estratégias não adaptativas, 2. adaptativas e 3. desenvolvimento), explicativos de 30,8% da variância. A escala apresentou índice moderado de consistência interna (α = 0.541). Estratégias de desenvolvimento correlacionaram-se positivamente com autoavaliação de saúde e satisfação com a vida, e negativamente com depressão (p < 0,05). A variância explicada e o indicador de validade interna foram modestos, possivelmente, em parte, porque o inventário de enfrentamento não reflete situações específicas da velhice, em parte pela complexidade das relações estratégias-contexto. As correlações encontradas com outros indicadores de resiliência encorajam a realização de novos estudos.
id ABRASCO-2_f199206e1e27d8a5c565a9ffa786d98b
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-81232019000401265
network_acronym_str ABRASCO-2
network_name_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológicoEnfrentamentoResiliência psicológicaDepressãoIdosoResumo O enfrentamento, componente de resiliência em idosos, serve a três objetivos: proteção em face de ameaças à adaptação, recuperação dos efeitos das adversidades e desenvolvimento. O objetivo deste artigo é derivar evidências de validade interna e externa para um inventário de enfrentamento. Responderam a medidas de enfrentamento, depressão, autoavaliação de saúde e satisfação com a vida 415 idosos (65 anos e mais). Os scores foram comparados entre si e com gênero, idade e renda. Foram realizadas análises fatorial exploratória e de consistência interna. A análise fatorial resultou em 3 fatores (1. estratégias não adaptativas, 2. adaptativas e 3. desenvolvimento), explicativos de 30,8% da variância. A escala apresentou índice moderado de consistência interna (α = 0.541). Estratégias de desenvolvimento correlacionaram-se positivamente com autoavaliação de saúde e satisfação com a vida, e negativamente com depressão (p < 0,05). A variância explicada e o indicador de validade interna foram modestos, possivelmente, em parte, porque o inventário de enfrentamento não reflete situações específicas da velhice, em parte pela complexidade das relações estratégias-contexto. As correlações encontradas com outros indicadores de resiliência encorajam a realização de novos estudos.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2019-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000401265Ciência &amp; Saúde Coletiva v.24 n.4 2019reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232018244.05502017info:eu-repo/semantics/openAccessFontes,Arlete PortellaNeri,Anita Liberalessopor2019-04-30T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232019000401265Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2019-04-30T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
title Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
spellingShingle Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
Fontes,Arlete Portella
Enfrentamento
Resiliência psicológica
Depressão
Idoso
title_short Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
title_full Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
title_fullStr Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
title_full_unstemmed Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
title_sort Estratégias de enfrentamento como indicadores de resiliência em idosos: um estudo metodológico
author Fontes,Arlete Portella
author_facet Fontes,Arlete Portella
Neri,Anita Liberalesso
author_role author
author2 Neri,Anita Liberalesso
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fontes,Arlete Portella
Neri,Anita Liberalesso
dc.subject.por.fl_str_mv Enfrentamento
Resiliência psicológica
Depressão
Idoso
topic Enfrentamento
Resiliência psicológica
Depressão
Idoso
description Resumo O enfrentamento, componente de resiliência em idosos, serve a três objetivos: proteção em face de ameaças à adaptação, recuperação dos efeitos das adversidades e desenvolvimento. O objetivo deste artigo é derivar evidências de validade interna e externa para um inventário de enfrentamento. Responderam a medidas de enfrentamento, depressão, autoavaliação de saúde e satisfação com a vida 415 idosos (65 anos e mais). Os scores foram comparados entre si e com gênero, idade e renda. Foram realizadas análises fatorial exploratória e de consistência interna. A análise fatorial resultou em 3 fatores (1. estratégias não adaptativas, 2. adaptativas e 3. desenvolvimento), explicativos de 30,8% da variância. A escala apresentou índice moderado de consistência interna (α = 0.541). Estratégias de desenvolvimento correlacionaram-se positivamente com autoavaliação de saúde e satisfação com a vida, e negativamente com depressão (p < 0,05). A variância explicada e o indicador de validade interna foram modestos, possivelmente, em parte, porque o inventário de enfrentamento não reflete situações específicas da velhice, em parte pela complexidade das relações estratégias-contexto. As correlações encontradas com outros indicadores de resiliência encorajam a realização de novos estudos.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000401265
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000401265
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1413-81232018244.05502017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Ciência &amp; Saúde Coletiva v.24 n.4 2019
reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
collection Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br
_version_ 1754213043541114880