Fatores associados à adição de sal à refeição pronta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,Raquel da Silva Assunção de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Giatti,Luana, Barreto,Sandhi Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000501503
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar se existem diferenças na adição de sal à refeição pronta entre homens e mulheres. Foram incluídos 47.557 indivíduos de 18 a 64 anos, participantes do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, das 26 capitais e Distrito Federal, em 2006. As diferenças entre homens e mulheres foram analisadas pelo teste do qui-quadrado e as magnitudes da associação estimadas pelo Odds Ratio obtido por meio da regressão logística múltipla. A prevalência da adição de sal à refeição pronta foi 8,3%, sendo maior entre homens (9,8% vs 6,9%, p < 0,01). Após ajustes, a adição de sal à refeição pronta foi maior em indivíduos com a autoavaliação de saúde regular e ruim, relato de doença cardiovascular e que residiam na região Norte do Brasil. Indivíduos hipertensos relataram adicionar menos sal à refeição pronta. A escolaridade não foi associada à adição de sal. Homens adicionam mais sal à refeição pronta do que mulheres. Políticas públicas de saúde voltadas para a redução da ingestão de sal pela população devem levar em consideração a diferença de gênero no uso discricionário de sal e nos fatores que favorecem essas diferenças.
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