Desigualdades socioeconômicas associadas ao excesso de peso e sedentarismo em adolescentes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,Carolina Souza
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Andrade,Fabíola Bof de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021000301095
Resumo: Resumo O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de excesso de peso e sedentarismo em escolares brasileiros na faixa etária de 13 a 17 anos, e investigar a magnitude das desigualdades socioeconômicas relacionadas a esses desfechos. Realizou-se um estudo transversal com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) do ano 2015. As desigualdades foram avaliadas por meio dos Índices Absoluto e Relativo de Desigualdade. A prevalência de excesso de peso no Brasil foi 24,2%, variou de 20,7% na região Nordeste a 27,8% na região Sul. Já a prevalência de sedentarismo no Brasil foi 67,8%, variou de 61,8% na região Norte a 70,3% na região Sudeste. A associação direta e positiva entre melhores condições socioeconômicas e as prevalências de excesso de peso e sedentarismo indicam iniquidades em saúde existentes no Brasil. Os resultados do presente estudo apontam a necessidade de reestruturação e fortalecimento das políticas públicas voltadas aos adolescentes, que devem ter como diretrizes a promoção de estilos de vida saudáveis e a redução das iniquidades em saúde.
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