A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/57 |
Resumo: | O artigo analisa o processo de construção social do refugiado na década de 1990, enfatizando o papeldesempenhado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O trabalhoidentifica três principais dinâmicas que orientaram o entendimento sobre e o tratamento dado, noplano internacional, às populações refugiadas, quais sejam: 1) a prevalência da compreensão da figurado refugiado como elemento potencialmente desestabilizador da ordem internacional; 2) a proliferaçãode novas categorias de “quase refugiados” e a relativização do movimento de construção espacial dodeslocamento e 3) a busca pela separação estrita entre economia e política na definição do Refugiadoem um contexto de fluxos migratórios mistos. O artigo explora cada uma dessas dinâmicas no âmbitodos processos internacionais mais amplos relativos à proteção humanitária. Conclui-se com algumasconsiderações sobre como as contingências normativas e institucionais experimentadas nesse contextofomentaram a criação de um ambiente cada vez mais restritivo ao direito individual à mobilidade, dandopoder a determinados atores em detrimento das próprias populações refugiadas. |
id |
ABRI_2724e3977cf4893f68ca01fec1fe3382 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/57 |
network_acronym_str |
ABRI |
network_name_str |
Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNURO artigo analisa o processo de construção social do refugiado na década de 1990, enfatizando o papeldesempenhado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O trabalhoidentifica três principais dinâmicas que orientaram o entendimento sobre e o tratamento dado, noplano internacional, às populações refugiadas, quais sejam: 1) a prevalência da compreensão da figurado refugiado como elemento potencialmente desestabilizador da ordem internacional; 2) a proliferaçãode novas categorias de “quase refugiados” e a relativização do movimento de construção espacial dodeslocamento e 3) a busca pela separação estrita entre economia e política na definição do Refugiadoem um contexto de fluxos migratórios mistos. O artigo explora cada uma dessas dinâmicas no âmbitodos processos internacionais mais amplos relativos à proteção humanitária. Conclui-se com algumasconsiderações sobre como as contingências normativas e institucionais experimentadas nesse contextofomentaram a criação de um ambiente cada vez mais restritivo ao direito individual à mobilidade, dandopoder a determinados atores em detrimento das próprias populações refugiadas.Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)2012-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/57Carta Internacional; Vol. 7 No. 2 (2012); 23-49Carta Internacional; Vol. 7 Núm. 2 (2012); 23-49Carta Internacional; v. 7 n. 2 (2012); 23-492526-9038reponame:Carta Internacional (Belo Horizonte. Online)instname:Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)instacron:ABRIporhttps://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/57/42Moulin, Carolinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-20T20:51:01Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/57Revistahttps://www.cartainternacional.abri.org.br/CartaONGhttps://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/oaicartainternacional@abri.org.brhttps://doi.org/10.215302526-90382526-9038opendoar:2020-11-20T20:51:01Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) - Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
title |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
spellingShingle |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR Moulin, Carolina |
title_short |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
title_full |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
title_fullStr |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
title_full_unstemmed |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
title_sort |
A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR |
author |
Moulin, Carolina |
author_facet |
Moulin, Carolina |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moulin, Carolina |
description |
O artigo analisa o processo de construção social do refugiado na década de 1990, enfatizando o papeldesempenhado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O trabalhoidentifica três principais dinâmicas que orientaram o entendimento sobre e o tratamento dado, noplano internacional, às populações refugiadas, quais sejam: 1) a prevalência da compreensão da figurado refugiado como elemento potencialmente desestabilizador da ordem internacional; 2) a proliferaçãode novas categorias de “quase refugiados” e a relativização do movimento de construção espacial dodeslocamento e 3) a busca pela separação estrita entre economia e política na definição do Refugiadoem um contexto de fluxos migratórios mistos. O artigo explora cada uma dessas dinâmicas no âmbitodos processos internacionais mais amplos relativos à proteção humanitária. Conclui-se com algumasconsiderações sobre como as contingências normativas e institucionais experimentadas nesse contextofomentaram a criação de um ambiente cada vez mais restritivo ao direito individual à mobilidade, dandopoder a determinados atores em detrimento das próprias populações refugiadas. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-20 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/57 |
url |
https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/57 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/57/42 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Carta Internacional; Vol. 7 No. 2 (2012); 23-49 Carta Internacional; Vol. 7 Núm. 2 (2012); 23-49 Carta Internacional; v. 7 n. 2 (2012); 23-49 2526-9038 reponame:Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) instname:Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) instacron:ABRI |
instname_str |
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) |
instacron_str |
ABRI |
institution |
ABRI |
reponame_str |
Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) |
collection |
Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) - Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) |
repository.mail.fl_str_mv |
cartainternacional@abri.org.br |
_version_ |
1797066958807498752 |