Estados frágeis e proliferação nuclear: uma agenda de segurança pós-Guerra Fria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Carta Internacional (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/479 |
Resumo: | Após o fim da Guerra Fria, a questão da proliferação nuclear ascendeu na agenda de segurança internacional. Central para este debate é a possibilidade de emergirem Estados nucleares frágeis, cuja potencial instabilidade política doméstica colocaria em risco o controle estatal sobre o arsenal nuclear e sobre materiais e tecnologias sensíveis. Desta forma, é possível que Estados frágeis, ao adquirirem armamentos nucleares, representem uma ameaça mais séria à segurança internacional do que Estados mais estáveis. Este artigo discute, então, a emergência dos Estados proliferadores frágeis como um tema fundamental da agenda nuclear. A primeira seção traz uma contextualização desse tema no contexto internacional pós-Guerra Fria. Em seguida, discutimos o significado de Estados frágeis e de suas políticas proliferadoras. Posteriormente, discutimos as consequências da proliferação nuclear, debate que não se restringe ao problema dos Estados frágeis. Após essas discussões teóricas, nos voltamos para a discussão de um exemplo de Estado proliferador fraco, com uma apreciação do programa nuclear do Paquistão, que pode ser considerado, entre os atuais Estados com capacidade nuclear, o caso emblemático de um Estado frágil. Finalmente, concluímos com uma reflexão sobre a importância das políticas internacionais de não-proliferação e de desarmamento. |
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