Influência do uso de PTFE como aglomerante em eletrodos revestidos básicos sobre a formação de ferrita acicular no metal de solda
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista soldagem & inspeção (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-92242014000200010 |
Resumo: | Metais de solda produzidos por eletrodos revestidos básicos aglomerados com politetrafluoretileno (PTFE) têm apresentado baixíssimos teores de hidrogênio difusível e elevadas frações volumétricas de ferrita acicular. Esse estudo investigou o papel desempenhado pelo polímero na formação de tal constituinte. A microestrutura produzida por consumíveis contendo esse componente apresentou quantidades de ferrita acicular consideravelmente superiores à prevista na literatura para um metal de solda com os mesmos teores de carbono, silício e manganês. Tal diferença não pode ser atribuída a variações nos parâmetros de soldagem empregados. A análise dos elementos químicos residuais apontou o nitrogênio como sendo o principal responsável pelas discrepâncias observadas na microestrutura. O estudo das características operacionais de eletrodos classe E7018 tradicionais e aglomerados com polímero mostrou que a menor absorção de nitrogênio pelo metal de solda se deve a dois fatores principais. Medidas do teor de nitrogênio dissolvido das gotas coletadas durante a soldagem do eletrodo aglomerado com polímero demonstrou uma atmosfera protetora mais efetiva. O teor de carbono presente no metal de solda obtido pela soldagem do eletrodo com polímero apontou para uma atmosfera rica nesse elemento. Tal característica é coerente com a hipótese de uma melhor proteção gasosa. O tamanho médio das gotas coletadas, teor de nitrogênio dissolvido em função do tamanho e os oscilogramas de tensão indicaram alterações no modo de transferência metálica. |
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