Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Sementes (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222004000100020 |
Resumo: | Esta pesquisa teve por objetivos ajustar as metodologias de bioensaios para detecção de sementes de soja tolerante ao herbicida glifosato, estabelecendo o tempo mínimo necessário para uma avaliação segura, bem como a caracterização dos sintomas causados pelo herbicida nas plântulas não geneticamente modificadas. Foram conduzidos três bioensaios, baseados no teste de germinação. No Ensaio 1, as sementes foram pré-embebidas durante 16 horas em substrato umedecido com solução do herbicida. No Ensaio 2, o substrato foi mantido permanentemente umedecido em solução do herbicida. No Ensaio 3, as sementes foram imersas em solução do herbicida. Os parâmetros de avaliação foram: percentagem e velocidade de germinação, comprimentos da plântula, do hipocótilo e da raiz primária, percentagem de plântulas com raízes secundárias e caracterização morfológica. Concluiu-se que os bioensaios permitem detectar sementes de soja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato, no prazo de cinco dias. As metodologias da semeadura em substrato umedecido com solução do herbicida, na concentração de 0,03% da formulação 480 g/L de i.a. e a da pré-embebição das sementes durante 16 horas, com solução contendo 0,4% e 0,6% de glifosato da formulação 480 g/L de i.a. são as recomendadas para utilização em rotina de Laboratório de Análise de Sementes. O glifosato causa anormalidade em plântulas de soja não geneticamente modificada. As plântulas apresentam engrossamento, estrias longitudinais e amarelecimento gradativo do hipocótilo, inibição do desenvolvimento da raiz primária e da emissão de raízes secundárias, sendo o hipocótilo proporcionalmente maior do que a raiz primária. |
id |
ABTS-1_9bc4332a454a9427653ada198a5dfd1b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0101-31222004000100020 |
network_acronym_str |
ABTS-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Sementes (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosatoGlycine maxmetodologia de detecçãoOGMcaracterização de sintomasEsta pesquisa teve por objetivos ajustar as metodologias de bioensaios para detecção de sementes de soja tolerante ao herbicida glifosato, estabelecendo o tempo mínimo necessário para uma avaliação segura, bem como a caracterização dos sintomas causados pelo herbicida nas plântulas não geneticamente modificadas. Foram conduzidos três bioensaios, baseados no teste de germinação. No Ensaio 1, as sementes foram pré-embebidas durante 16 horas em substrato umedecido com solução do herbicida. No Ensaio 2, o substrato foi mantido permanentemente umedecido em solução do herbicida. No Ensaio 3, as sementes foram imersas em solução do herbicida. Os parâmetros de avaliação foram: percentagem e velocidade de germinação, comprimentos da plântula, do hipocótilo e da raiz primária, percentagem de plântulas com raízes secundárias e caracterização morfológica. Concluiu-se que os bioensaios permitem detectar sementes de soja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato, no prazo de cinco dias. As metodologias da semeadura em substrato umedecido com solução do herbicida, na concentração de 0,03% da formulação 480 g/L de i.a. e a da pré-embebição das sementes durante 16 horas, com solução contendo 0,4% e 0,6% de glifosato da formulação 480 g/L de i.a. são as recomendadas para utilização em rotina de Laboratório de Análise de Sementes. O glifosato causa anormalidade em plântulas de soja não geneticamente modificada. As plântulas apresentam engrossamento, estrias longitudinais e amarelecimento gradativo do hipocótilo, inibição do desenvolvimento da raiz primária e da emissão de raízes secundárias, sendo o hipocótilo proporcionalmente maior do que a raiz primária.Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes2004-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222004000100020Revista Brasileira de Sementes v.26 n.1 2004reponame:Revista Brasileira de Sementes (Online)instname:Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES)instacron:ABTS10.1590/S0101-31222004000100020info:eu-repo/semantics/openAccessFunguetto,Claudete IzabelTillmann,Maria Ângela AndréVillela,Francisco AmaralDode,Luciana Biccapor2005-02-14T00:00:00Zoai:scielo:S0101-31222004000100020Revistahttp://www.abrates.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||abrates@abrates.org.br1806-99750101-3122opendoar:2005-02-14T00:00Revista Brasileira de Sementes (Online) - Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
title |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
spellingShingle |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato Funguetto,Claudete Izabel Glycine max metodologia de detecção OGM caracterização de sintomas |
title_short |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
title_full |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
title_fullStr |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
title_full_unstemmed |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
title_sort |
Detecção de sementes de soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato |
author |
Funguetto,Claudete Izabel |
author_facet |
Funguetto,Claudete Izabel Tillmann,Maria Ângela André Villela,Francisco Amaral Dode,Luciana Bicca |
author_role |
author |
author2 |
Tillmann,Maria Ângela André Villela,Francisco Amaral Dode,Luciana Bicca |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Funguetto,Claudete Izabel Tillmann,Maria Ângela André Villela,Francisco Amaral Dode,Luciana Bicca |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Glycine max metodologia de detecção OGM caracterização de sintomas |
topic |
Glycine max metodologia de detecção OGM caracterização de sintomas |
description |
Esta pesquisa teve por objetivos ajustar as metodologias de bioensaios para detecção de sementes de soja tolerante ao herbicida glifosato, estabelecendo o tempo mínimo necessário para uma avaliação segura, bem como a caracterização dos sintomas causados pelo herbicida nas plântulas não geneticamente modificadas. Foram conduzidos três bioensaios, baseados no teste de germinação. No Ensaio 1, as sementes foram pré-embebidas durante 16 horas em substrato umedecido com solução do herbicida. No Ensaio 2, o substrato foi mantido permanentemente umedecido em solução do herbicida. No Ensaio 3, as sementes foram imersas em solução do herbicida. Os parâmetros de avaliação foram: percentagem e velocidade de germinação, comprimentos da plântula, do hipocótilo e da raiz primária, percentagem de plântulas com raízes secundárias e caracterização morfológica. Concluiu-se que os bioensaios permitem detectar sementes de soja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato, no prazo de cinco dias. As metodologias da semeadura em substrato umedecido com solução do herbicida, na concentração de 0,03% da formulação 480 g/L de i.a. e a da pré-embebição das sementes durante 16 horas, com solução contendo 0,4% e 0,6% de glifosato da formulação 480 g/L de i.a. são as recomendadas para utilização em rotina de Laboratório de Análise de Sementes. O glifosato causa anormalidade em plântulas de soja não geneticamente modificada. As plântulas apresentam engrossamento, estrias longitudinais e amarelecimento gradativo do hipocótilo, inibição do desenvolvimento da raiz primária e da emissão de raízes secundárias, sendo o hipocótilo proporcionalmente maior do que a raiz primária. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222004000100020 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222004000100020 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0101-31222004000100020 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Sementes v.26 n.1 2004 reponame:Revista Brasileira de Sementes (Online) instname:Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) instacron:ABTS |
instname_str |
Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) |
instacron_str |
ABTS |
institution |
ABTS |
reponame_str |
Revista Brasileira de Sementes (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Sementes (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Sementes (Online) - Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) |
repository.mail.fl_str_mv |
||abrates@abrates.org.br |
_version_ |
1754820946881937408 |