Anacardium occidentale l.: prospecção tecnológica aplicada à tecnologia de compostos bioativos em produtos alimentícios
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista GEINTEC: Gestão. Inovação e Tecnologias |
Texto Completo: | http://www.revistageintec.net/index.php/revista/article/view/561 |
Resumo: | O agronegócio mundial do caju movimenta cerca de 2,4 bilhões de dólares por ano. No Brasil, a região Nordeste responde por mais de 95% da produção, com divisas na ordem de 220 milhões de dólares anuais. Apesar da importância desta atividade agroindustrial, observa-se que o seu potencial econômico permanece pouco explorado, principalmente com relação ao aproveitamento do pedúnculo. Além de rico em nutrientes, o caju é uma importante fonte de compostos bioativos, os quais podem ser usados na elaboração de produtos funcionais. Este trabalho apresenta um mapeamento tecnológico sobre as potencialidades do caju referentes às tecnologias de compostos bioativos baseado na evolução das competências tecnológicas traduzidas através dos depósitos de patentes. Para a realização desta pesquisa, utilizou-se a base de dados Derwent Innovations Index. Mesmo sem apresentar geografia nem clima favoráveis para a produção de caju, o Japão liderou os rankings apresentados neste estudo, com 14 pedidos quando realizada a pesquisa pela palavra-chave Anacardium occidentale e 04, quando usado o termo cashew apple. A Universidade Federal do Maranhão é o destaque brasileiro, com dois depósitos relacionados à área farmacêutica. O único protocolo nacional referente a compostos bioativos extraídos a partir do caju foi depositado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2009 e ressalta um método laboratorial para análises de taninos extraídos de bebidas como o suco de caju. Os resultados demonstram uma área promissora para o desenvolvimento de patentes brasileiras relacionadas ao caju e seus compostos bioativos, hoje atualmente explorados por países não produtores desta fruta. |
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Anacardium occidentale l.: prospecção tecnológica aplicada à tecnologia de compostos bioativos em produtos alimentíciosO agronegócio mundial do caju movimenta cerca de 2,4 bilhões de dólares por ano. No Brasil, a região Nordeste responde por mais de 95% da produção, com divisas na ordem de 220 milhões de dólares anuais. Apesar da importância desta atividade agroindustrial, observa-se que o seu potencial econômico permanece pouco explorado, principalmente com relação ao aproveitamento do pedúnculo. Além de rico em nutrientes, o caju é uma importante fonte de compostos bioativos, os quais podem ser usados na elaboração de produtos funcionais. Este trabalho apresenta um mapeamento tecnológico sobre as potencialidades do caju referentes às tecnologias de compostos bioativos baseado na evolução das competências tecnológicas traduzidas através dos depósitos de patentes. Para a realização desta pesquisa, utilizou-se a base de dados Derwent Innovations Index. Mesmo sem apresentar geografia nem clima favoráveis para a produção de caju, o Japão liderou os rankings apresentados neste estudo, com 14 pedidos quando realizada a pesquisa pela palavra-chave Anacardium occidentale e 04, quando usado o termo cashew apple. A Universidade Federal do Maranhão é o destaque brasileiro, com dois depósitos relacionados à área farmacêutica. O único protocolo nacional referente a compostos bioativos extraídos a partir do caju foi depositado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2009 e ressalta um método laboratorial para análises de taninos extraídos de bebidas como o suco de caju. Os resultados demonstram uma área promissora para o desenvolvimento de patentes brasileiras relacionadas ao caju e seus compostos bioativos, hoje atualmente explorados por países não produtores desta fruta.API - Associação Acadêmica de Propriedade IntelectualBarretto, LíliaFreitas, Suely PereiraMoreira, JaneSilva, GabrielBrito, Leidiane2014-12-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionNÃO ESTÁ ATIVAapplication/pdfhttp://www.revistageintec.net/index.php/revista/article/view/56110.7198/geintec.v4i4.561Revista GEINTEC - Gestão, Inovação e Tecnologias; v. 4, n. 4 (2014): Edição Especial - Inovação Tecnológica; 1356-13662237-0722reponame:Revista GEINTEC: Gestão. Inovação e Tecnologiasinstname:Ensino Superior do Piauí (AESPI)instacron:AESPIporhttp://www.revistageintec.net/index.php/revista/article/view/561/600info:eu-repo/semantics/openAccess2019-10-06T00:03:25Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/561Revistahttp://www.revistageintec.net/index.php/revista/oai2237-07222237-0722opendoar:null2020-06-25 22:42:46.625Revista GEINTEC: Gestão. Inovação e Tecnologias - Ensino Superior do Piauí (AESPI)true |
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O agronegócio mundial do caju movimenta cerca de 2,4 bilhões de dólares por ano. No Brasil, a região Nordeste responde por mais de 95% da produção, com divisas na ordem de 220 milhões de dólares anuais. Apesar da importância desta atividade agroindustrial, observa-se que o seu potencial econômico permanece pouco explorado, principalmente com relação ao aproveitamento do pedúnculo. Além de rico em nutrientes, o caju é uma importante fonte de compostos bioativos, os quais podem ser usados na elaboração de produtos funcionais. Este trabalho apresenta um mapeamento tecnológico sobre as potencialidades do caju referentes às tecnologias de compostos bioativos baseado na evolução das competências tecnológicas traduzidas através dos depósitos de patentes. Para a realização desta pesquisa, utilizou-se a base de dados Derwent Innovations Index. Mesmo sem apresentar geografia nem clima favoráveis para a produção de caju, o Japão liderou os rankings apresentados neste estudo, com 14 pedidos quando realizada a pesquisa pela palavra-chave Anacardium occidentale e 04, quando usado o termo cashew apple. A Universidade Federal do Maranhão é o destaque brasileiro, com dois depósitos relacionados à área farmacêutica. O único protocolo nacional referente a compostos bioativos extraídos a partir do caju foi depositado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2009 e ressalta um método laboratorial para análises de taninos extraídos de bebidas como o suco de caju. Os resultados demonstram uma área promissora para o desenvolvimento de patentes brasileiras relacionadas ao caju e seus compostos bioativos, hoje atualmente explorados por países não produtores desta fruta. |
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O agronegócio mundial do caju movimenta cerca de 2,4 bilhões de dólares por ano. No Brasil, a região Nordeste responde por mais de 95% da produção, com divisas na ordem de 220 milhões de dólares anuais. Apesar da importância desta atividade agroindustrial, observa-se que o seu potencial econômico permanece pouco explorado, principalmente com relação ao aproveitamento do pedúnculo. Além de rico em nutrientes, o caju é uma importante fonte de compostos bioativos, os quais podem ser usados na elaboração de produtos funcionais. Este trabalho apresenta um mapeamento tecnológico sobre as potencialidades do caju referentes às tecnologias de compostos bioativos baseado na evolução das competências tecnológicas traduzidas através dos depósitos de patentes. Para a realização desta pesquisa, utilizou-se a base de dados Derwent Innovations Index. Mesmo sem apresentar geografia nem clima favoráveis para a produção de caju, o Japão liderou os rankings apresentados neste estudo, com 14 pedidos quando realizada a pesquisa pela palavra-chave Anacardium occidentale e 04, quando usado o termo cashew apple. A Universidade Federal do Maranhão é o destaque brasileiro, com dois depósitos relacionados à área farmacêutica. O único protocolo nacional referente a compostos bioativos extraídos a partir do caju foi depositado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2009 e ressalta um método laboratorial para análises de taninos extraídos de bebidas como o suco de caju. Os resultados demonstram uma área promissora para o desenvolvimento de patentes brasileiras relacionadas ao caju e seus compostos bioativos, hoje atualmente explorados por países não produtores desta fruta. |
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