O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ESPAÇO: UM EXERCÍCIO TEÓRICO — METODOLÓGICO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1001 |
Resumo: | O presente artigo tem uma dupla preocupação: a primeira é historiar e documentar as etapas do processo de implantação do distrito industrial de Betim em Minas Gerais; a segunda é analisá-lo a partir de um quadro teórico secundado por uma “epistemologia dialética” e inseri-lo na dinâmica do Capitalismo Monopolista. Em seguida analisa, à luz da teoria proposta, a evolução do Estado brasileiro, em especial nos governos que se sucederam após o golpe de 1964, dentro do processo de expansão ampliada do capital. No Brasil, liderada pelo Estado. Liderança esta que ocasiona uma série de intervenções na ordem social pré-existente, alterando os fluxos migratórios e acentuando o processo de proletarização e marginalização das massas brasileiras. Dentro desta perspectiva, a produção do espaço do distrito industrial de Betim é demonstrada; o caso Fiat é explicitado, e as contradições no e pelo espaço desvendadas. A isto se acrescenta que o espaço n ã o pode ser tratado como uma idéia, independente das relações sociais e de produção. Conclui que a própria vida social do indivíduo — sua praxis social — se atrofia e se comprime num espaço que não é mais seu : ambos, espaço e vida social, se mercadorizam. |
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O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ESPAÇO: UM EXERCÍCIO TEÓRICO — METODOLÓGICOProdução do espaçodistrito industrialBetimO presente artigo tem uma dupla preocupação: a primeira é historiar e documentar as etapas do processo de implantação do distrito industrial de Betim em Minas Gerais; a segunda é analisá-lo a partir de um quadro teórico secundado por uma “epistemologia dialética” e inseri-lo na dinâmica do Capitalismo Monopolista. Em seguida analisa, à luz da teoria proposta, a evolução do Estado brasileiro, em especial nos governos que se sucederam após o golpe de 1964, dentro do processo de expansão ampliada do capital. No Brasil, liderada pelo Estado. Liderança esta que ocasiona uma série de intervenções na ordem social pré-existente, alterando os fluxos migratórios e acentuando o processo de proletarização e marginalização das massas brasileiras. Dentro desta perspectiva, a produção do espaço do distrito industrial de Betim é demonstrada; o caso Fiat é explicitado, e as contradições no e pelo espaço desvendadas. A isto se acrescenta que o espaço n ã o pode ser tratado como uma idéia, independente das relações sociais e de produção. Conclui que a própria vida social do indivíduo — sua praxis social — se atrofia e se comprime num espaço que não é mais seu : ambos, espaço e vida social, se mercadorizam.Boletim Paulista de Geografia2017-05-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1001Boletim Paulista de Geografia; n. 60 (1984); 21-462447-09450006-6079reponame:Boletim Paulista de Geografiainstname:Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Pauloinstacron:AGB-SPporhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1001/892Copyright (c) 2017 Maria Lúcia Estrada Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Maria Lúcia Estrada2017-05-31T14:34:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1001Revistahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulistaPUBhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/oaiegirotto@usp.br || boletimpaulistageografia@gmail.com2447-09450006-6079opendoar:2017-05-31T14:34:52Boletim Paulista de Geografia - Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulofalse |
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