Banco Comunitário Palmas: metodologia e análise geográfica do fenômeno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1157 |
Resumo: | Dentro deste novo período, denominado por Milton Santos de “período técnico-científico-informacional”, que se inicia na década de 1970, as finanças se tornam uma variável determinante e dominante, fundamental para a compreensão do espaço geográfico, constituído por um conjunto contraditório e solidário de sistemas de ações indissociáveis de sistemas de objetos. Vemos, portanto, a pertinência do estudo das finanças na Geografia. Ao mesmo tempo que as finanças globais utilizam o território como recurso surgem novas formas alternativas de organização das finanças que pretendem usar o território como abrigo. Essas “finanças solidárias” abrangem um leque de novas formas financeiras contemporâneas. Dentre as existentes selecionamos os bancos comunitários e as moedas locais (e/ou moedas sociais) que atuam respectivamente como "fixos" e "fluxos" dentro desta nova realidade financeira. Esses fenômenos recentes no Brasil têm seu marco no Conjunto Palmeiras, área periférica de Fortaleza-CE, com a criação do Banco Comunitário Palmas (1998) e sua moeda local, o Palmas (P$). A partir do momento que esses “fixos” e “fluxos” tornam-se uma política pública do Estado brasileiro durante o governo do Partido dos Trabalhadores, multiplicando-se e ganhando capilaridade praticamente por todo território usado. Neste artigo, nosso objetivo é descrever como se funda o primeiro banco comunitário do Brasil, o Banco Palmas, pois ele será o “espelho” para fomentar outros bancos comunitários no Brasil, denominados de bancos comunitários de desenvolvimento (BCD). Buscaremos neste artigo trazer ao leitor como elaboramos, até o presente momento, a fundamentação teórico-metodológica deste tema na pesquisa em Geografia. |
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