O café, riqueza paulista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1301 |
Resumo: | O café, que há mais de um século constituia base de economia brasileira, possui um lugar impar na evolução histórica social de uma grande porção da nossa terra. Nenhum dos produtos que representaram no passado fontes de riqueza do Brasil, poude emparelhar-se com o café, tanto no que diz respeito ao seu valor de produção, quanto nas consequências socioculturais produzidas. Nem a cana e o pau-brasil nos primeiros tempos da colônia, e muito menos o ouro e as pedras preciosas no findar do período colonial português, nas consequências oriundas para os brasileiros, podem medir forças com o café (1). Basta citar um dos dados calculados por Simonsen, para que tenhamos ideia do valor do café para o Brasil; da independência até o ano de 1938, para um total da exportação brasileira de 3 bilhões e 400 milhões de libras esterlinas, o café, sozinho, concorre com 2 bilhões. Se lembrarmos de que o açúcar, o mais notável produto da exportação brasileira nos três séculos coloniais rendeu 300 milhões de libras esterlinas, teremos mais uma prova do que representa na história económica brasileira, esta riqueza que há 12S anos vem ocupando o primeiro lugar na balança comercial do Brasil. |
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