Gasto privado com saúde por classes de renda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: KILSZTAJN,SAMUEL
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: CAMARA,MARCELO BOZZINI DA, CARMO,MANUELA SANTOS NUNES DO
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000300041
Resumo: OBJETIVO: O artigo analisa a participação do gasto privado com saúde das famílias no PIB e no total da renda familiar per capita e a distribuição do gasto privado com saúde das famílias por classes de renda. MÉTODOS: A pesquisa utilizou os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1998, com a divisão da população em quatro classes de renda familiar per capita e a distribuição dos gastos em planos de saúde, consultas médicas, consultas com outros profissionais de saúde, exames, medicamentos, artigos ortopédicos e aparelhos médicos, óculos e lentes, odontologia, hospitais, enfermagem domiciliar e outros gastos com saúde. RESULTADOS: Apenas 7,2% da população com renda familiar per capita até 1 salário mínimo em 1998 tinha direito a algum plano de saúde, e o gasto privado com saúde das famílias desta classe, que representava 52,5% da população, era em média de R$ 5,36 por pessoa. Para as pessoas com renda familiar per capita acima de 9 salários mínimos, os planos de saúde atingiam 83,2% da população e o gasto privado com saúde das famílias R$ 133,04. CONCLUSÕES: A implantação do Sistema Único de Saúde foi acompanhada pelo crescimento expressivo dos planos de saúde nos anos 90. Mesmo se todo o gasto público com saúde fosse destinado à população sem planos de saúde, ainda assim o gasto destas pessoas em 1998 só alcançaria R$ 352,62, ou seja, 43% do gasto com saúde das pessoas com planos, R$ 819,08.
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