Qualidade e desempenho das colpocitologias na prevenção de câncer de colo uterino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Uchimura,Nelson Shozo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Nakano,Keiji, Nakano,Lina Cavalcanti de Góes, Uchimura,Taqueco Teruya
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500021
Resumo: OBJETIVO: Estimar a prevalência e analisar a qualidade e o desempenho das colpocitologias realizadas no Programa de Prevenção de Câncer de Colo Uterino no município de Maringá-PR. MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos dados do SIS-Colo do Ministério da Saúde. Foram analisadas as variáveis idade, resultado de colpocitologia e procedência. As idades foram categorizadas em faixas etárias, a procedência distribuída em cinco regionais de saúde do município de Maringá; a colpocitologia foi categorizada conforme o Sistema Bethesda. Calculou-se a cobertura de colpocitologia dividindo-se o número de exames na população de 25 a 59 anos pelo número de mulheres nesta mesma faixa etária. RESULTADOS: As 17.664 colpocitologias coletadas, no ano de 2005, pela rede pública se distribuíram entre as mulheres com idade mínima de 12 e máxima de 82 anos, sendo 12.961 (73,4%) exames na faixa entre 25 e 59 anos, considerada de maior risco para o câncer. Foram negativos para neoplasia 17.458 (98,84%) exames e as alterações celulares (ASCUS/AGUS, LIEBG, LIEAG e câncer invasor) totalizaram 206 (1,16%). Encontrou-se prevalência de ASCUS de 0,85% (151), de atipias celulares 1,14% (203/17.664) e a relação ASCUS/atipias celulares 2,75% (151/55). CONCLUSÃO: A prevalência das alterações colpocitológicas e da ASCUS abaixo dos índices esperados, a relação ASCUS/atipias celulares em níveis elevados, a cobertura populacional insuficiente de colpocitologia compromete o desempenho da prevenção de câncer de colo uterino. A população de baixa condição sócio-econômica requer uma atenção especial e a população mais privilegiada deve ser orientada quanto a periodicidade do exame e faixa etária de maior risco.
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