O preparo do médico e a comunicação com familiares sobre a morte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000100013 |
Resumo: | OBJETIVO: A abordagem deste tema e o relacionamento com familiares de pacientes que faleceram sempre causaram inseguranças ao profissional. MÉTODOS: Para avaliar esta questão foram entrevistados 121 familiares de pacientes que vieram a óbito no nosso hospital e os profissionais que deram informações sobre o óbito. RESULTADOS: Verificamos que 12,1% dos familiares reprovaram a forma pela qual foram avisados do falecimento e 26,4% não receberam qualquer atenção da equipe médica. Para os médicos, as situações mais difíceis de se conversar com a família são principalmente casos de paciente jovens (43,4%), morte por quadro agudo (56,6%) e quando a família não entende o caso (17%). Apenas 18,9% dos profissionais consideram a formação acadêmica sobre o assunto adequada. CONCLUSÃO: A comunicação entre equipe e familiares deve existir após o óbito e casos de maior dificuldade necessitam de um bom relacionamento dos profissionais com a família. A formação deve ser melhorada, pois reflete diretamente sobre a forma de lidar com familiares. |
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