Avaliação da composição corporal em gestantes de termo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000200006 |
Resumo: | A gravidez acompanha-se de modificações fisiológicas bem conhecidas nos compartimentos hídricos e energéticos maternos, que se somam a hipertrofias orgânicas e ao aparecimento de um bloco feto-placentário. Conseqüentemente, a composição corporal sofre alterações, porém poucos estudos têm documentado tal fenômeno. O advento da bioimpedância favoreceu a obtenção das informações desejadas de forma prática e segura. OBJETIVOS. Foram os propósitos deste trabalho: registrar as principais variáveis antropométricas numa população de gestantes de termo; determinar as medidas de composição corpórea pela bioimpedância; comparar esses achados com os primeiros, assim como com outras metodologias relatadas na literatura. PACIENTES E MÉTODO. A população consistiu de 30 gestantes de termo admitidas no período pré-parto, sem complicações, sofrimento fetal ou gravidez múltipla, e submetidas às seguintes mensurações: Antropometria - Peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea do tríceps, circunferência muscular do braço; Bioimpedância - Gordura corporal, massa magra, água total, água intra e extracelular, terceiro espaço e relação sódio/potássio permutável. RESULTADOS. Observaram-se valores de peso corporal e índice de massa corporal aumentados, porém inteiramente compatíveis com a situação fisiológica das gestantes. A água corpórea total situava-se na mesma faixa percentual de mulheres não-grávidas, tal como já suspeitado por outros autores, porém com indícios de expansão do extracelular e formação de terceiro espaço. A massa gorda elevou-se, porém, também em proporções não muito diferentes do relatado anteriormente em levantamentos antropométricos. CONCLUSÕES. Nas condições do presente trabalho, em que uma equação de bioimpedância para uso geral foi aplicada, o método demonstrou resultados compatíveis com as informações clínicas disponíveis, as verificações antropométricas e os registros de outros investigadores. Conclui-se que a impedância bioelétrica é um procedimento de avaliação promissor na gravidez, justificando estudos ulteriores com esta metodologia. |
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Avaliação da composição corporal em gestantes de termoGravidez de termoImpedância bioelétricaComposição corporalÁgua corporalGordura corporalAntropometriaAvaliação nutricionalA gravidez acompanha-se de modificações fisiológicas bem conhecidas nos compartimentos hídricos e energéticos maternos, que se somam a hipertrofias orgânicas e ao aparecimento de um bloco feto-placentário. Conseqüentemente, a composição corporal sofre alterações, porém poucos estudos têm documentado tal fenômeno. O advento da bioimpedância favoreceu a obtenção das informações desejadas de forma prática e segura. OBJETIVOS. Foram os propósitos deste trabalho: registrar as principais variáveis antropométricas numa população de gestantes de termo; determinar as medidas de composição corpórea pela bioimpedância; comparar esses achados com os primeiros, assim como com outras metodologias relatadas na literatura. PACIENTES E MÉTODO. A população consistiu de 30 gestantes de termo admitidas no período pré-parto, sem complicações, sofrimento fetal ou gravidez múltipla, e submetidas às seguintes mensurações: Antropometria - Peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea do tríceps, circunferência muscular do braço; Bioimpedância - Gordura corporal, massa magra, água total, água intra e extracelular, terceiro espaço e relação sódio/potássio permutável. RESULTADOS. Observaram-se valores de peso corporal e índice de massa corporal aumentados, porém inteiramente compatíveis com a situação fisiológica das gestantes. A água corpórea total situava-se na mesma faixa percentual de mulheres não-grávidas, tal como já suspeitado por outros autores, porém com indícios de expansão do extracelular e formação de terceiro espaço. A massa gorda elevou-se, porém, também em proporções não muito diferentes do relatado anteriormente em levantamentos antropométricos. CONCLUSÕES. Nas condições do presente trabalho, em que uma equação de bioimpedância para uso geral foi aplicada, o método demonstrou resultados compatíveis com as informações clínicas disponíveis, as verificações antropométricas e os registros de outros investigadores. Conclui-se que a impedância bioelétrica é um procedimento de avaliação promissor na gravidez, justificando estudos ulteriores com esta metodologia.Associação Médica Brasileira1997-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000200006Revista da Associação Médica Brasileira v.43 n.2 1997reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42301997000200006info:eu-repo/semantics/openAccessMorais,A.A.C.Tavares,G.M.Pezzin,A.C.Moana,A.A.Galvão,H.P.Faintuch,J.por2000-10-14T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42301997000200006Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2000-10-14T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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