Carga viral vaginal de HIV em mulheres brasileiras infectadas pelo HIV

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos,Angela
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Amaral,Eliana, Levi,José Eduardo, Portugal,Priscila, Villarroel,Marina, Bezerra,Karina C., Silva,Marcos T. Nolasco da, Morais,Sirlei Siani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100023
Resumo: OBJETIVO: Avaliar os fatores associados à presença de RNA-HIV na vagina. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, em mulheres infectadas por HIV, excluindo-se aquelas com antecedente de histerectomia, as em uso de medicações vaginais nas últimas 48 horas, as que se referiram à relação sexual desprotegida há menos de 72 horas, as gestantes e aquelas com sangramento genital. Após consentimento, coletou-se amostra sanguínea para contagem de linfócitos T CD4 e carga viral plasmática de HIV, além de lavado vaginal com 10mL de solução salina, que foi centrifugado, aliquotado e armazenado em freezer -70°C para posterior quantificação de RNA-HIV livre. A mensuração de carga viral de RNA-HIV livre plasmática e vaginal foi realizada utilizando-se o kit HIV Monitor v1.5 Cobas Amplicor®, Roche. Pesquisou-se a presença de HPV de alto e baixo risco, clamídia e gonococo por Captura Híbrida II®, Digene, em amostra endocervical. Colheu-se amostra vaginal para bacterioscopia com coloração de Gram, utilizando-se os critérios de Nugent. RESULTADOS: Entre as 200 mulheres estudadas, 73,5% usavam terapia anti-retroviral (TARV) com drogas múltiplas. O RNA-HIV foi detectável no lavado vaginal de 18 delas (9%), mas em apenas uma daquelas que tinham carga viral plasmática indetectável (0,5%). A prevalência de HIV vaginal foi 24 vezes maior naquelas em que HIV plasmático era detectável. Carga viral plasmática de HIV, não usar TARV, CD4 reduzido e vaginose bacteriana aumentaram a prevalência de RNA-HIV vaginal, mas apenas a carga viral plasmática se manteve significativa na análise ajustada. CONCLUSÃO: A prevalência de RNA-HIV vaginal foi baixa (9%). A carga viral acima de 1.500 cópias/mL foi a única variável que permaneceu como fator de risco para RNA-HIV vaginal livre.
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