Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000200014 |
Resumo: | OBJETIVOS: pesquisar as opiniões e condutas de pediatras frente aos distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 516 pediatras do Estado de São Paulo. Foi enviado aos pediatras, por correio, um formulário de questões sobre: perfil profissional, seu conhecimento do DRS na criança, opiniões e condutas para diagnóstico e tratamento dessa doença. RESULTADOS: Retornaram preenchidos 112 questionários anônimos (21,7%). O ensino de DRS na infância durante a graduação e a residência médica em Pediatria foi considerado insatisfatório, respectivamente, por 65,2% e 34,8% dos pediatras. Quarenta e nove pediatras (43,8%) avaliaram seu conhecimento de DRS na criança como regular, 39 (34,8%) como bom e 17 (15,2%) como insatisfatório. As questões de anamnese do sono consideradas mais importantes foram: respiração bucal, pausas respiratórias, número de horas de sono, sonolência diurna excessiva e chiado noturno. Os dados clínicos considerados mais importantes para a suspeita de síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) foram: pausas respiratórias, hipertrofia da adenóide, respiração bucal, presença de anomalia craniofacial e ronco. As principais condutas citadas para diagnóstico de SAOS na criança foram: radiografia do cavum e avaliação com otorrinolaringologista (25%) e oximetria de pulso noturna (14,2%). Somente 11,6% dos pediatras indicaram a polissonografia de noite inteira e 4,5%, a polissonografia breve diurna. As condutas consideradas mais eficazes para tratamento de DRS foram: cirurgias de adenoidectomia e adenotonsilectomia, orientação aos pais, perda de peso e higiene do sono. CONCLUSÕES: Há um descompasso entre as pesquisas sobre DRS na infância e sua abordagem na prática pediátrica. |
id |
AMB-1_27e83934d702355cca052c9d05b4be5a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302005000200014 |
network_acronym_str |
AMB-1 |
network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criançaCriançaApnéia do sono tipo obstrutivaRoncoEducação médicaOBJETIVOS: pesquisar as opiniões e condutas de pediatras frente aos distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 516 pediatras do Estado de São Paulo. Foi enviado aos pediatras, por correio, um formulário de questões sobre: perfil profissional, seu conhecimento do DRS na criança, opiniões e condutas para diagnóstico e tratamento dessa doença. RESULTADOS: Retornaram preenchidos 112 questionários anônimos (21,7%). O ensino de DRS na infância durante a graduação e a residência médica em Pediatria foi considerado insatisfatório, respectivamente, por 65,2% e 34,8% dos pediatras. Quarenta e nove pediatras (43,8%) avaliaram seu conhecimento de DRS na criança como regular, 39 (34,8%) como bom e 17 (15,2%) como insatisfatório. As questões de anamnese do sono consideradas mais importantes foram: respiração bucal, pausas respiratórias, número de horas de sono, sonolência diurna excessiva e chiado noturno. Os dados clínicos considerados mais importantes para a suspeita de síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) foram: pausas respiratórias, hipertrofia da adenóide, respiração bucal, presença de anomalia craniofacial e ronco. As principais condutas citadas para diagnóstico de SAOS na criança foram: radiografia do cavum e avaliação com otorrinolaringologista (25%) e oximetria de pulso noturna (14,2%). Somente 11,6% dos pediatras indicaram a polissonografia de noite inteira e 4,5%, a polissonografia breve diurna. As condutas consideradas mais eficazes para tratamento de DRS foram: cirurgias de adenoidectomia e adenotonsilectomia, orientação aos pais, perda de peso e higiene do sono. CONCLUSÕES: Há um descompasso entre as pesquisas sobre DRS na infância e sua abordagem na prática pediátrica.Associação Médica Brasileira2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000200014Revista da Associação Médica Brasileira v.51 n.2 2005reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302005000200014info:eu-repo/semantics/openAccessBalbani,Aracy Pereira SilveiraWeber,Silke Anna TherezaMontovani,Jair CortezCarvalho,Lídia Raquel depor2005-06-07T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302005000200014Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2005-06-07T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
title |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
spellingShingle |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança Balbani,Aracy Pereira Silveira Criança Apnéia do sono tipo obstrutiva Ronco Educação médica |
title_short |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
title_full |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
title_fullStr |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
title_full_unstemmed |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
title_sort |
Pediatras e os distúrbios respiratórios do sono na criança |
author |
Balbani,Aracy Pereira Silveira |
author_facet |
Balbani,Aracy Pereira Silveira Weber,Silke Anna Thereza Montovani,Jair Cortez Carvalho,Lídia Raquel de |
author_role |
author |
author2 |
Weber,Silke Anna Thereza Montovani,Jair Cortez Carvalho,Lídia Raquel de |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Balbani,Aracy Pereira Silveira Weber,Silke Anna Thereza Montovani,Jair Cortez Carvalho,Lídia Raquel de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Criança Apnéia do sono tipo obstrutiva Ronco Educação médica |
topic |
Criança Apnéia do sono tipo obstrutiva Ronco Educação médica |
description |
OBJETIVOS: pesquisar as opiniões e condutas de pediatras frente aos distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 516 pediatras do Estado de São Paulo. Foi enviado aos pediatras, por correio, um formulário de questões sobre: perfil profissional, seu conhecimento do DRS na criança, opiniões e condutas para diagnóstico e tratamento dessa doença. RESULTADOS: Retornaram preenchidos 112 questionários anônimos (21,7%). O ensino de DRS na infância durante a graduação e a residência médica em Pediatria foi considerado insatisfatório, respectivamente, por 65,2% e 34,8% dos pediatras. Quarenta e nove pediatras (43,8%) avaliaram seu conhecimento de DRS na criança como regular, 39 (34,8%) como bom e 17 (15,2%) como insatisfatório. As questões de anamnese do sono consideradas mais importantes foram: respiração bucal, pausas respiratórias, número de horas de sono, sonolência diurna excessiva e chiado noturno. Os dados clínicos considerados mais importantes para a suspeita de síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) foram: pausas respiratórias, hipertrofia da adenóide, respiração bucal, presença de anomalia craniofacial e ronco. As principais condutas citadas para diagnóstico de SAOS na criança foram: radiografia do cavum e avaliação com otorrinolaringologista (25%) e oximetria de pulso noturna (14,2%). Somente 11,6% dos pediatras indicaram a polissonografia de noite inteira e 4,5%, a polissonografia breve diurna. As condutas consideradas mais eficazes para tratamento de DRS foram: cirurgias de adenoidectomia e adenotonsilectomia, orientação aos pais, perda de peso e higiene do sono. CONCLUSÕES: Há um descompasso entre as pesquisas sobre DRS na infância e sua abordagem na prática pediátrica. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000200014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000200014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302005000200014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.51 n.2 2005 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
instacron_str |
AMB |
institution |
AMB |
reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
_version_ |
1754212826732298240 |