Ondansetrona oral na prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lewaschiw,Elaine Milani
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Pereira,Irla Abadia, Amaral,José Luiz Gomes do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000100017
Resumo: OBJETIVOS: Em passado não remoto, a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO) ainda alcançava 40% a 50%. Publicações mais recentes indicam que a freqüência desta complicação ainda é considerável: 20% a 30%. O presente estudo teve como objetivo avaliar, em pacientes submetidos à anestesia geral, o impacto da administração oral de ondansetrona na incidência de NVPO. MÉTODOS: Foram incluídos 178 pacientes em estudo prospectivo, randomizado, controlado e duplo-cego, divididos em dois grupos (ondansetrona=89 e placebo= 89), utilizando-se comprimidos de dissolução oral rápida, especialmente preparados para este estudo. A medicação foi administrada entre 30 e 60 minutos antes da indução anestésica. Anotou-se fatores que pudessem influenciar o evento, como gênero, idade, antecedentes de discinesia ou NVPO, tabagismo, tipo de cirurgia, índice de massa corpórea, reversão do bloqueio neuromuscular com neostigmine e intensidade da dor pós-operatória. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos referentes aos fatores anotados, exceto tabagismo e índice de massa corpórea, que prevaleceu no grupo placebo. Estes fatores não interferiram na análise dos resultados. Observou-se NVPO em 23 (26%) pacientes do grupo ondansetrona e 38 (43%) pacientes do grupo placebo (p<0,05). CONCLUSÕES: A ondansetrona, 16 mg por via oral, administrada no pré-operatório reduz significativamente a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório. A simplicidade de administração e o baixo custo desta apresentação justificam a opção por esta via de administração.
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