Adenocarcinoma primário do duodeno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000300038 |
Resumo: | OBJETIVO: Revisar a literatura especializada a respeito dos adenocarcinomas duodenais primários e comparar os dados com os aspectos observados nesta casuística. MÉTODOS: Seis doentes com esta neoplasia, excluídas as lesões peri-ampulares, foram operados na Área de Estômago e Duodeno do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo, entre 1991 e 1999. Houve predominância do tumor no sexo masculino e na 6ª década de vida. Os sinais e sintomas mais freqüentes foram o emagrecimento (83,3%) e a obstrução intestinal crônica (66,6%), com média de duração de seis meses. A gastroduodenoscopia fez o diagnóstico, posteriormente confirmado pela histologia. Utilizamos a tomografia computadorizada e a ultra-sonografia para determinar o estádio da doença. Em três pacientes com lesão restrita à parede do órgão, praticou-se a ressecção duodenal segmentar curativa, e nos outros três, a derivação duodenal paliativa, pois o tumor infiltrava órgãos adjacentes. RESULTADOS: O tempo de internação pós-operatória variou de 5 a 9 dias, com média de 7,3 dias. A mortalidade operatória foi 16,6% (um doente). Não indicamos tratamento complementar com quimio ou radioterapia. O acompanhamento ambulatorial vem ocorrendo em períodos que variam de 15 a 20 meses. Os três pacientes submetidos à ressecção cirúrgica curativa estão sem evidências de recidiva até o 15º, 16º e 18º mês de pós-operatório. Houve seguimento de um e três meses nos dois pacientes submetidos a cirurgias paliativas, depois do que se perderam. CONCLUSÃO: O pequeno número de casos relatados não permitiu conclusões mais consistentes a respeito dos adenocarcinomas duodenais. |
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