Prevalência estimada da doença renal crônica terminal em crianças no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira,Paulo Cesar Koch
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Feltran,Luciana de Santis, Camargo,Maria Fernanda, Leão,Eliseth Ribeiro, Benninghoven,Jennifer RCS, Gonçalves,Natália Z, Pereira,Luiz A, Sesso,Ricardo C
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302011000400020
Resumo: OBJETIVO: Estimar a prevalência da doença renal crônica terminal (DRCT) pediátrica e avaliar os dados demográficos e as características nefrológicas dessa doença no Estado de São Paulo no ano de 2008. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo e transversal com base em amostra da população de indivíduos < 18 anos. A coleta de casos ocorreu de três formas: 1. Questionário para as unidades de diálise; 2. Consulta junto à Central de Transplantes para determinar o número e as características de pacientes que estiveram em fila de transplante renal; 3. Consulta ao banco de dados dos pacientes registrados no Estudo Colaborativo do Registro Latino-Americano de Transplantes Renais Pediátricos. RESULTADOS: Dados de 301 pacientes, com idade de 9,0±5,8 anos, sendo 140 meninas (46,5%), resultando em estimativa de prevalência de 23,4 casos por milhão da população com idade compatível (pmpic). A faixa etária mais representada foi a dos 10 a 15 anos (32,2%), e as malformações do trato urinário representaram a etiologia conhecida mais comum (24,9%). A maioria das crianças recebeu transplante renal (62,1%), e entre os indivíduos em diálise predominou a hemodiálise (71,2%). O SUS foi o financiador mais importante dos tratamentos. CONCLUSÃO: A prevalência de 23,4 casos pmpic que encontramos é inferior à reportada no mundo ocidental. Acreditamos que haja subestimativa de dados em nosso estudo, pois poucas unidades de diálise responderam o questionário. Tal viés não invalida o caráter exploratório dos resultados. É imperativo mecanismos de captação de dados sobre a DRC pediátrica de maneira prospectiva e nos estágios mais precoces da doença para dimensionarmos esse grave problema de saúde em nosso meio.
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