Insuficiência renal aguda associada ao uso de aciclovir endovenoso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000500019 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a incidência e evolução da IRA em pacientes que utilizaram aciclovir por via intravenosa. MÉTODOS: Foram revisados, durante um período de sete meses consecutivos, os prontuários médicos de pacientes acima de 13 anos de idade que usaram aciclovir endovenoso (EV) por cinco dias ou mais. A IRA foi considerada quando a creatinina sérica, previamente normal, aumentava acima de 2 mg/dl. Foi analisado o tipo de tratamento instituído nos casos de IRA e sua evolução. RESULTADOS: Oitenta e cinco pacientes receberam aciclovir por via endovenosa durante o período estudado. Foram incluídos no estudo 41 pacientes. A IRA desenvolveu-se em 8 dos 41 pacientes estudados (19,5%). O tempo médio para o início do aumento dos níveis séricos da creatinina, após o início do uso da droga, foi de 4,2 dias, com o pico dos níveis da creatinina sérica aparecendo entre 3 a 14 dias (média 7,1 dias). A recuperação da função renal, avaliada pela queda dos níveis da creatinina, variou de 1 a 7 dias ( média de 3,6 dias). A resolução da IRA ocorreu após medidas gerais de hidratação, aumento do tempo de infusão e ajuste da dose do aciclovir. CONCLUSÃO: O aciclovir provocou IRA em 19,5% dos pacientes, que evoluíram bem em todos os casos observados, com retorno da função renal pré-tratamento após medidas de hidratação, reajuste da dose e aumento do tempo de infusão. Não houve necessidade de hemodiálise em nenhum paciente. A droga apresenta segurança de uso, desde que cuidados sejam implementados durante sua administração. |
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