Teleoftalmologia como auxílio diagnóstico nas doenças infecciosas e inflamatórias oculares
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000500020 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da teleoftalmologia como auxílio diagnóstico nas doenças infecciosas e inflamatórias oculares, assim como avaliar os principais fatores limitantes para a realização e conclusão de consultoria em oftalmologia. MÉTODOS: Duzentas e trinta e três fotos (retinografias e/ou exames de biomicroscopia), em diapositivos 35-mm de 87 pacientes, foram digitalizadas e armazenadas em CD-ROM, para posterior análise, em monitor de computador, por dois consultores especialistas em uveítes, que responderam formulário e questionário indicando o diagnóstico provável, tratamento e/ou conduta e as dificuldades encontradas para a conclusão da consultoria. Teste estatístico Kappa foi utilizado para avaliação da concordância entre os observadores. Valores de Kappa acima de 0,7 indicam concordância excelente; valores entre 0,4 e 0,7 indicam concordância moderada/boa e valores menores que 0,4 indicam concordância ruim. RESULTADOS: A concordância diagnóstica observada na consultoria, em relação ao padrão ouro, foi de 73,5% para ambos os consultores. Sugestão de tratamento e/ou conduta não foi possível em 8% dos casos para o consultor A, e em 10,4% para o consultor B. A falta de dados clínicos (Kappa: 0,8) e a má qualidade das imagens (Kappa: 0,74) foram os motivos com maior concordância em relação às dificuldades para conclusão da consultoria. CONCLUSÃO: A teleoftalmologia por meio de consultoria por método assíncrono foi eficaz para o diagnóstico de doenças infecciosas e inflamatórias oculares. A falta de dados clínicos detalhados e a má qualidade das imagens foram os principais fatores limitantes para a conclusão da consultoria. |
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