Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barretto,Marcos Guilherme Praxedes
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Costa,Maria da Graça Nascimento Figueira, Serra,Maria Cristina do Valle Freitas, Afiune,Jorge Barros, Praxedes,Hugo Eduardo Pinheiro, Pagani,Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000100016
Resumo: OBJETIVOS: Este estudo prospectivo, randomizado, aberto e controlado por comparador ativo teve o objetivo de avaliar a eficácia analgésica e tolerabilidade da heparina não-fracionada administrada topicamente no tratamento de queimaduras. MÉTODOS: Cinquenta e oito pacientes do sexo masculino ou feminino foram randomizados para tratamento convencional (C) ou tratamento com heparina tópica (HT). Foram incluídos pacientes com: idade entre 18 e 55 anos, queimaduras de 2º e 3º graus por fogo ou escaldo em 10% a 30% da superfície corpórea (SC), sem história de diáteses hemorrágicas ou hipersensibilidade à heparina e com área queimada em 3º grau menor de 10% da SC. O grupo C realizou periodicamente balneoterapia terapêutica para desbridamento das lesões seguida de curativos com sulfadiazina de prata. O grupo HT realizou o primeiro desbridamento e teve suas áreas queimadas deixadas expostas para receber três vezes ao dia heparina não fracionada em spray na dose de 4200 UI para cada 1% de SC queimada. A eficácia analgésica foi avaliada nos 38 pacientes que completaram o estudo pela demanda de medicamentos analgésicos e pela Escala Analógico Visual de Dor (EAV). A tolerabilidade foi avaliada nos 58 pacientes randomizados pela incidência comparativa de reações adversas nos dois grupos. RESULTADOS: O grupo HT solicitou menos analgésicos (11,83 ± 9,38 por paciente no grupo HT contra 33,35 ± 20,63 no grupo C, p<0,01), referiu menos dor pela EAV, apresentou menos febre e mais sangramento que o grupo C. Não houve diferença na incidência de infecção local, septicemia e nos exames de segurança. CONCLUSÃO: O esquema HT apresentou eficácia analgésica superior ao esquema C sem problemas importantes de tolerabilidade.
id AMB-1_3b987c61688870a9de4f32109873d66f
oai_identifier_str oai:scielo:S0104-42302010000100016
network_acronym_str AMB-1
network_name_str Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
repository_id_str
spelling Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimadurasQueimadurasHeparinaAnalgesiaOBJETIVOS: Este estudo prospectivo, randomizado, aberto e controlado por comparador ativo teve o objetivo de avaliar a eficácia analgésica e tolerabilidade da heparina não-fracionada administrada topicamente no tratamento de queimaduras. MÉTODOS: Cinquenta e oito pacientes do sexo masculino ou feminino foram randomizados para tratamento convencional (C) ou tratamento com heparina tópica (HT). Foram incluídos pacientes com: idade entre 18 e 55 anos, queimaduras de 2º e 3º graus por fogo ou escaldo em 10% a 30% da superfície corpórea (SC), sem história de diáteses hemorrágicas ou hipersensibilidade à heparina e com área queimada em 3º grau menor de 10% da SC. O grupo C realizou periodicamente balneoterapia terapêutica para desbridamento das lesões seguida de curativos com sulfadiazina de prata. O grupo HT realizou o primeiro desbridamento e teve suas áreas queimadas deixadas expostas para receber três vezes ao dia heparina não fracionada em spray na dose de 4200 UI para cada 1% de SC queimada. A eficácia analgésica foi avaliada nos 38 pacientes que completaram o estudo pela demanda de medicamentos analgésicos e pela Escala Analógico Visual de Dor (EAV). A tolerabilidade foi avaliada nos 58 pacientes randomizados pela incidência comparativa de reações adversas nos dois grupos. RESULTADOS: O grupo HT solicitou menos analgésicos (11,83 ± 9,38 por paciente no grupo HT contra 33,35 ± 20,63 no grupo C, p<0,01), referiu menos dor pela EAV, apresentou menos febre e mais sangramento que o grupo C. Não houve diferença na incidência de infecção local, septicemia e nos exames de segurança. CONCLUSÃO: O esquema HT apresentou eficácia analgésica superior ao esquema C sem problemas importantes de tolerabilidade.Associação Médica Brasileira2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000100016Revista da Associação Médica Brasileira v.56 n.1 2010reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302010000100016info:eu-repo/semantics/openAccessBarretto,Marcos Guilherme PraxedesCosta,Maria da Graça Nascimento FigueiraSerra,Maria Cristina do Valle FreitasAfiune,Jorge BarrosPraxedes,Hugo Eduardo PinheiroPagani,Eduardopor2010-03-18T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302010000100016Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2010-03-18T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false
dc.title.none.fl_str_mv Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
title Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
spellingShingle Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
Barretto,Marcos Guilherme Praxedes
Queimaduras
Heparina
Analgesia
title_short Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
title_full Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
title_fullStr Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
title_full_unstemmed Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
title_sort Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tópica para a analgesia de queimaduras
author Barretto,Marcos Guilherme Praxedes
author_facet Barretto,Marcos Guilherme Praxedes
Costa,Maria da Graça Nascimento Figueira
Serra,Maria Cristina do Valle Freitas
Afiune,Jorge Barros
Praxedes,Hugo Eduardo Pinheiro
Pagani,Eduardo
author_role author
author2 Costa,Maria da Graça Nascimento Figueira
Serra,Maria Cristina do Valle Freitas
Afiune,Jorge Barros
Praxedes,Hugo Eduardo Pinheiro
Pagani,Eduardo
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barretto,Marcos Guilherme Praxedes
Costa,Maria da Graça Nascimento Figueira
Serra,Maria Cristina do Valle Freitas
Afiune,Jorge Barros
Praxedes,Hugo Eduardo Pinheiro
Pagani,Eduardo
dc.subject.por.fl_str_mv Queimaduras
Heparina
Analgesia
topic Queimaduras
Heparina
Analgesia
description OBJETIVOS: Este estudo prospectivo, randomizado, aberto e controlado por comparador ativo teve o objetivo de avaliar a eficácia analgésica e tolerabilidade da heparina não-fracionada administrada topicamente no tratamento de queimaduras. MÉTODOS: Cinquenta e oito pacientes do sexo masculino ou feminino foram randomizados para tratamento convencional (C) ou tratamento com heparina tópica (HT). Foram incluídos pacientes com: idade entre 18 e 55 anos, queimaduras de 2º e 3º graus por fogo ou escaldo em 10% a 30% da superfície corpórea (SC), sem história de diáteses hemorrágicas ou hipersensibilidade à heparina e com área queimada em 3º grau menor de 10% da SC. O grupo C realizou periodicamente balneoterapia terapêutica para desbridamento das lesões seguida de curativos com sulfadiazina de prata. O grupo HT realizou o primeiro desbridamento e teve suas áreas queimadas deixadas expostas para receber três vezes ao dia heparina não fracionada em spray na dose de 4200 UI para cada 1% de SC queimada. A eficácia analgésica foi avaliada nos 38 pacientes que completaram o estudo pela demanda de medicamentos analgésicos e pela Escala Analógico Visual de Dor (EAV). A tolerabilidade foi avaliada nos 58 pacientes randomizados pela incidência comparativa de reações adversas nos dois grupos. RESULTADOS: O grupo HT solicitou menos analgésicos (11,83 ± 9,38 por paciente no grupo HT contra 33,35 ± 20,63 no grupo C, p<0,01), referiu menos dor pela EAV, apresentou menos febre e mais sangramento que o grupo C. Não houve diferença na incidência de infecção local, septicemia e nos exames de segurança. CONCLUSÃO: O esquema HT apresentou eficácia analgésica superior ao esquema C sem problemas importantes de tolerabilidade.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000100016
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000100016
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0104-42302010000100016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Médica Brasileira
publisher.none.fl_str_mv Associação Médica Brasileira
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira v.56 n.1 2010
reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
instname:Associação Médica Brasileira (AMB)
instacron:AMB
instname_str Associação Médica Brasileira (AMB)
instacron_str AMB
institution AMB
reponame_str Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
collection Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)
repository.mail.fl_str_mv ||ramb@amb.org.br
_version_ 1754212828885024768