Há aumento de dst no carnaval? Série temporal de diagnósticos em uma clínica de DST
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000400014 |
Resumo: | OBJETIVO: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causas frequentes de procura por serviços de saúde. As campanhas de mídia sobre DST/Aids apoiam-se na hipótese de que há maior exposição às práticas de risco para DST na época do Carnaval. Nosso objetivo é estudar a distribuição temporal dos atendimentos de primeira vez em uma clínica de DST no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2005, visando verificar se há um aumento sazonal após o Carnaval. MÉTODOS: Selecionamos 2.646 prontuários com diagnóstico de gonorreia, sífilis e tricomoníase de pacientes que procuraram o Setor de DST da Universidade Federal Fluminense em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Na análise estatística, utilizamos observação da média padronizada do número de atendimentos para os 13 anos, mês a mês, ano a ano, observação da série suavizada pelo método Lowess e pelo método determinístico da média móvel. RESULTADOS: Os meses de julho e agosto concentraram o maior número de diagnósticos de gonorreia e sífilis e os de junho e julho, os de tricomoníase. A gonorreia apresentou um valor máximo em maio, tendendo a se reduzir até agosto. Com relação à sífilis, observou-se um número de diagnósticos constantes entre maio e agosto, havendo menor número em janeiro e fevereiro com pico em novembro. O comportamento sazonal para a tricomoníase exibiu um máximo de diagnóstico em julho com tendência consistente de redução até o mês de dezembro, e elevação a partir de janeiro. CONCLUSÃO: O Carnaval não influencia no aumento da ocorrência de gonorréia, sífilis e tricomoníase em pacientes atendidos em uma clínica de DST em Niterói, Rio de Janeiro. |
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Há aumento de dst no carnaval? Série temporal de diagnósticos em uma clínica de DSTDoenças sexualmente transmissíveisEpidemiologiaSífilisGonorreiaVaginite por trichomonasOBJETIVO: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causas frequentes de procura por serviços de saúde. As campanhas de mídia sobre DST/Aids apoiam-se na hipótese de que há maior exposição às práticas de risco para DST na época do Carnaval. Nosso objetivo é estudar a distribuição temporal dos atendimentos de primeira vez em uma clínica de DST no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2005, visando verificar se há um aumento sazonal após o Carnaval. MÉTODOS: Selecionamos 2.646 prontuários com diagnóstico de gonorreia, sífilis e tricomoníase de pacientes que procuraram o Setor de DST da Universidade Federal Fluminense em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Na análise estatística, utilizamos observação da média padronizada do número de atendimentos para os 13 anos, mês a mês, ano a ano, observação da série suavizada pelo método Lowess e pelo método determinístico da média móvel. RESULTADOS: Os meses de julho e agosto concentraram o maior número de diagnósticos de gonorreia e sífilis e os de junho e julho, os de tricomoníase. A gonorreia apresentou um valor máximo em maio, tendendo a se reduzir até agosto. Com relação à sífilis, observou-se um número de diagnósticos constantes entre maio e agosto, havendo menor número em janeiro e fevereiro com pico em novembro. O comportamento sazonal para a tricomoníase exibiu um máximo de diagnóstico em julho com tendência consistente de redução até o mês de dezembro, e elevação a partir de janeiro. CONCLUSÃO: O Carnaval não influencia no aumento da ocorrência de gonorréia, sífilis e tricomoníase em pacientes atendidos em uma clínica de DST em Niterói, Rio de Janeiro.Associação Médica Brasileira2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000400014Revista da Associação Médica Brasileira v.56 n.4 2010reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302010000400014info:eu-repo/semantics/openAccessPassos,Mauro Romero LealArze,Wilma Nancy CamposMauricio,CagyBarreto,Nero AraujoVarella,Renata de QueirozCavalcanti,Silvia Maria BaetaGiraldo,Paulo Cesarpor2010-11-12T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302010000400014Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2010-11-12T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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