Identificação dos insulinomas pela ecoendoscopia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ardengh,José Celso
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Valiati,Loana Heuko, Geocze,Stephan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000200033
Resumo: OBJETIVO: Demonstrar a sensibilidade da ecoendoscopia (EE) no diagnóstico pré-operatório dos insulinomas e comparar com outros testes diagnósticos como tomografia helicoidal e ressonância magnética. MÉTODOS: Trinta pacientes foram examinados prospectivamente pela ecoendoscopia com o diagnóstico clínico de insulinoma antes de serem submetidos ao tratamento cirúrgico. O exame ecoendoscópico sempre foi precedido pelo US, TC helicoidal e em 10 pacientes pela RM. Em 12 casos foi indicada a punção aspirativa com agulha fina eco-guiada para confirmar a suspeita de insulinoma. RESULTADOS: A sensibilidade da EE na identificação dessas lesões foi de 86,6% (26/30 tumores). Vinte e seis tumores foram benignos (86,6%) e quatro malignos (13,4%). Realizamos punção biópsia aspirativa em 12 pacientes (40%) e o diagnóstico histológico foi feito em 10/12 pacientes (83,3%). Nessa casuística, 25 tumores foram menores que 2 cm (83,3%) e cinco maiores que 2 cm (16,7%). Os tumores detectados pela EE tinham tamanho médio de 1,5 cm (0,6 a 5,4 cm). A identificação dos tumores pela EE na cabeça, corpo e cauda foi de 100%, 100% e 55,5%, respectivamente. CONCLUSÃO: A EE tem alta sensibilidade na identificação e localização dessas lesões e deve ser recomendada quando os métodos tradicionais de imagem empregados falham no diagnóstico. A PAAF é uma tentativa para evitarmos falso-positivos.
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