Aumento da procura de tratamento por usuários de crack em dois ambulatórios na cidade de São Paulo: nos anos de 1990 a 1993

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferri,C.P.
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Laranjeira,R.R., Silveira,D.X. da, Dunn,J., Formigoni,M.L.O.S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000100007
Resumo: Nos últimos anos tem sido observado aumento do uso de crack (uma forma de cocaína fumada) em pesquisas epidemiológicas e em apreensões policiais. Até o presente, não havia dados brasileiros relacionando a procura de tratamento para a dependência de cocaína com as vias habituais de administração OBJETIVO. Analisar as modificações das vias de administração da cocaína em uma população de 245 pacientes atendidos em dois serviços ambulatoriais especializados (PROAD e UDED), na cidade de São Paulo, entre os anos de 1990 e 1993. MÉTODOS. Dados de entrevistas padronizadas realizadas na admissão dos pacientes aos serviços foram estudados e determinada a prevalência de uso das diferentes vias de administração de cocaína. RESULTADOS. A percentagem de pacientes que relataram uso de cocaína fumada (crack) aumentou de 17%, em 1990, para 64%, em 1993 (p<0,01). O uso de cocaína aspirada não variou durante esse período, permanecendo a via mais freqüentemente relatada (80%), enquanto a via endovenosa variou de 40%, em 1990, para 18%, em 1992, e para 28%, em 1993. CONCLUSÕES. As implicações do aumento de usuários de crack que procuram tratamento são discutidas em função do planejamento de tratamento e de programas de prevenção, com ênfase no risco de transmissão do vírus HIV.
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