Efeito do ácido acetilsalicílico na performance reprodutiva e na prole de ratas wistar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000400036 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo randomizado, controlado e "cego" para investigar se a dose terapêutica de ácido acetilsalicílico (AAS), usado por mulheres grávidas, pode causar efeito tóxico ao embrião ou anormalidades congênitas nos animais de experimentação. MÉTODOS: Foi confirmada a prenhez das fêmeas através da observação da presença de espermatozóides no esfregaço vaginal (1º dia de prenhez - GD1). As ratas acasaladas foram colocadas em gaiolas individualizadas e divididas aleatoriamente para compor os grupos experimentais. Os animais receberam 50 mg/kg/dia de AAS, por via oral (gavage), durante dois períodos diferentes de prenhez. Um grupo de ratas (n=11) recebeu aspirina do 1º ao 4º dia de prenhez (antes de implantação embrionária) para avaliação dos blastocistos, e outro grupo recebeu aspirina do 6º ao 15º dia (período de organogênese) para avaliação fetal. Os grupos controle (n=12) receberam água destilada com mesmo volume e durante os mesmos períodos, semelhante aos respectivos grupos experimentais. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O tratamento de ratas prenhes com AAS, de acordo com dose terapêutica mínima usada por mulheres, não causou efeitos embriotóxicos ou malformações maiores, mas foi responsável pelo aumento das taxas de fetos com dilatação de ureter. Pode ser verificada uma divergência muito grande entre os dados obtidos experimentalmente e em humano, mas não há ainda uma evidência conclusiva dos efeitos adversos em humanos. Existe uma dose de perigo potencial, portanto o uso indiscriminado de ácido de acetilsalicílico (aspirina) é contra-indicado. |
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