Influência da atividade física programada na pressão arterial de idosos hipertensos sob tratamento não-farmacológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso,Weimar Kunz Sebba
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Jardim,Paulo César Brandão Veiga, Vitorino,Priscila Valverde, Bittencourt,Amanda, Miquetichuc,Flávia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000400018
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a influência da atividade física na pressão arterial de pacientes idosos hipertensos sob tratamento não-farmacológico (TNF). MÉTODOS: Estudamos homens e mulheres, maiores de 60 anos, com hipertensão arterial estágio I, sem uso de anti-hipertensivos. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: GRUPO CONTROLE (GC) - orientados para TNF; e GRUPO ESTUDO (GE) - TNF e programa de atividade física supervisionada que consistia de três sessões semanais com uma hora cada. A duração do estudo foi de 6 meses com avaliações na inclusão no estudo (V1) e a cada três meses (V2 e V3). Toda a amostra foi submetida à avaliação clínica, eletrocardiograma (ECG), teste ergométrico, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e ecodopplercardiograma. Utilizamos o teste de Friedman para análise evolutiva das médias intragrupo e teste T de Student para comparação de dados independentes entre os grupos. RESULTADOS: Foram randomizados 24 pacientes no GE (Cinco homens) e 21 no GC (Quatro homens), destes 22 completaram os seis meses de seguimento no GE e 13 no GC. Os valores médios da pressão sistólica encontrados na MAPA em V1, V2 e V3 no GC foram de 134,2±14,5; 136,1±9 e 143,7±13,9mmHg respectivamente e no GE 135,6±11,4; 138,7 ±12,2 e 133,9±8,5mmHg. Os valores médios da pressão diastólica no GC foram 78,7±5,82; 82,3±6,2 e 83,3±9,2mmHg e no GE 80,1±6,8; 81±6,6 e 80,8±7,3mmHg. CONCLUSÃO: A atividade física supervisionada foi mais eficiente em manter o controle da pressão arterial em idosos com hipertensão estágio I (GE) quando comparada ao grupo controle.
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