Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Werther Brunow de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Johnston,Cíntia, Fonseca,Marcelo Cunio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200027
Resumo: A bronquiolite aguda (BA) é um diagnóstico freqüente de internação hospitalar em pediatria, ocasionada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Ocorre epidemicamente nos meses de outono e inverno. Algumas populações de crianças (recém-nascidos pré-termo, cardiopatia congênita, doença pulmonar crônica, imunocomprometidos, desnutridos, entre outros) apresentam maior risco de morbidade e mortalidade. Os vírus multiplicam-se nas células epiteliais ciliadas, e a inflamação e os debris celulares ocasionam obstrução da via aérea, hiperinsuflação, atelectasia localizada, chiado e alterações das trocas gasosas. Não existem evidências definitivas em relação aos tratamentos utilizados para esta doença. O tratamento inclui a utilização de oxigênio, hidratação, beta-2 agonistas por via inalatória, epinefrina racêmica, DNase recombinante, fisioterapia respiratória, entre outros. Medidas profiláticas: administração de anticorpos monoclonais (palivizumab). A maioria das crianças com BA, independentemente da gravidade da doença, recuperam-se sem seqüelas. O curso natural desta doença, habitualmente, varia entre sete a dez dias, mas algumas crianças permanecem doentes por semanas.
id AMB-1_5c9c5a6869c758fe4e09957df3527f63
oai_identifier_str oai:scielo:S0104-42302007000200027
network_acronym_str AMB-1
network_name_str Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
repository_id_str
spelling Bronquiolite aguda, uma revisão atualizadaBronquioliteVírus sincicial respiratórioInfecção do sistema respiratórioPediatriaTerapia intensivaA bronquiolite aguda (BA) é um diagnóstico freqüente de internação hospitalar em pediatria, ocasionada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Ocorre epidemicamente nos meses de outono e inverno. Algumas populações de crianças (recém-nascidos pré-termo, cardiopatia congênita, doença pulmonar crônica, imunocomprometidos, desnutridos, entre outros) apresentam maior risco de morbidade e mortalidade. Os vírus multiplicam-se nas células epiteliais ciliadas, e a inflamação e os debris celulares ocasionam obstrução da via aérea, hiperinsuflação, atelectasia localizada, chiado e alterações das trocas gasosas. Não existem evidências definitivas em relação aos tratamentos utilizados para esta doença. O tratamento inclui a utilização de oxigênio, hidratação, beta-2 agonistas por via inalatória, epinefrina racêmica, DNase recombinante, fisioterapia respiratória, entre outros. Medidas profiláticas: administração de anticorpos monoclonais (palivizumab). A maioria das crianças com BA, independentemente da gravidade da doença, recuperam-se sem seqüelas. O curso natural desta doença, habitualmente, varia entre sete a dez dias, mas algumas crianças permanecem doentes por semanas.Associação Médica Brasileira2007-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200027Revista da Associação Médica Brasileira v.53 n.2 2007reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302007000200027info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho,Werther Brunow deJohnston,CíntiaFonseca,Marcelo Cuniopor2008-01-18T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302007000200027Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2008-01-18T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false
dc.title.none.fl_str_mv Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
title Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
spellingShingle Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
Carvalho,Werther Brunow de
Bronquiolite
Vírus sincicial respiratório
Infecção do sistema respiratório
Pediatria
Terapia intensiva
title_short Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
title_full Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
title_fullStr Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
title_full_unstemmed Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
title_sort Bronquiolite aguda, uma revisão atualizada
author Carvalho,Werther Brunow de
author_facet Carvalho,Werther Brunow de
Johnston,Cíntia
Fonseca,Marcelo Cunio
author_role author
author2 Johnston,Cíntia
Fonseca,Marcelo Cunio
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho,Werther Brunow de
Johnston,Cíntia
Fonseca,Marcelo Cunio
dc.subject.por.fl_str_mv Bronquiolite
Vírus sincicial respiratório
Infecção do sistema respiratório
Pediatria
Terapia intensiva
topic Bronquiolite
Vírus sincicial respiratório
Infecção do sistema respiratório
Pediatria
Terapia intensiva
description A bronquiolite aguda (BA) é um diagnóstico freqüente de internação hospitalar em pediatria, ocasionada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Ocorre epidemicamente nos meses de outono e inverno. Algumas populações de crianças (recém-nascidos pré-termo, cardiopatia congênita, doença pulmonar crônica, imunocomprometidos, desnutridos, entre outros) apresentam maior risco de morbidade e mortalidade. Os vírus multiplicam-se nas células epiteliais ciliadas, e a inflamação e os debris celulares ocasionam obstrução da via aérea, hiperinsuflação, atelectasia localizada, chiado e alterações das trocas gasosas. Não existem evidências definitivas em relação aos tratamentos utilizados para esta doença. O tratamento inclui a utilização de oxigênio, hidratação, beta-2 agonistas por via inalatória, epinefrina racêmica, DNase recombinante, fisioterapia respiratória, entre outros. Medidas profiláticas: administração de anticorpos monoclonais (palivizumab). A maioria das crianças com BA, independentemente da gravidade da doença, recuperam-se sem seqüelas. O curso natural desta doença, habitualmente, varia entre sete a dez dias, mas algumas crianças permanecem doentes por semanas.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200027
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200027
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0104-42302007000200027
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Médica Brasileira
publisher.none.fl_str_mv Associação Médica Brasileira
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira v.53 n.2 2007
reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
instname:Associação Médica Brasileira (AMB)
instacron:AMB
instname_str Associação Médica Brasileira (AMB)
instacron_str AMB
institution AMB
reponame_str Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
collection Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)
repository.mail.fl_str_mv ||ramb@amb.org.br
_version_ 1754212827533410304