Avaliação da resposta clínica ao uso de antibióticos por via oral e via inalatória em pacientes portadores de bronquiectasias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima,L. S. de
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Bogossian,M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301999000300007
Resumo: OBJETIVO. A base desta técnica foi obter alta concentração do antibiótico que excedia a concentração mínima inibitória (MIC) para a carga bacteriana presente no escarro. MÉTODO. Para avaliar a resposta de pacientes portadores de bronquiectasias em quadros de exacerbações infecciosas ao tratamento com antibiótico por via oral (roxitromicina 300mg/dia por 21 dias) e nos casos de fracasso deste esquema uso de antibiótico por via inalatória (gentamicina 80mg/2 vezes dia por 21 dias), foram avaliados em 28 pacientes atendidos no ambulatório da especialidade, alguns sinais e sintomas respiratórios de acordo com a escala de Cotes modificada (secreção brônquica, tosse, broncoespasmo e dispnéia). ANÁLISE ESTATÍSTICA. Utilizamos o seguinte tratamento estatístico: teste de concordância Kappa e teste de McNemar para a discordância na avaliação dos graus de sinais e sintomas respiratórios, teste de Wilcoxon para os períodos sem infecções, teste exato de Fisher para os efeitos colaterais apresentados, teste G de Cochran para análise dos antecedentes pessoais. RESULTADOS. Observamos que a presença dos antecedentes pessoais não influenciaram a evolução da infecção broncopulmonar, houve melhora significante nos sinais e sintomas avaliados excetuando-se a dispnéia que permaneceu inalterada em 80% dos casos. DISCUSSÃO. O grupo que fez uso de esquema antibiótico por via inalatória após fracasso do esquema via oral foi beneficiado com período médio sem infecção broncopulmonar significantemente superior, embora a presença de efeitos colaterais tenha sido superior neste grupo, porém sem repercussão clínica. CONCLUSÃO. O controle de quadros de exacerbação infecciosa em portadores de bronquiectasias foi melhor com o antibiótico por via inalatória do que por via oral.
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