Sintomas depressivos entre internos de medicina em uma universidade pública brasileira
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302012000100015 |
Resumo: | OBJETIVO: Estimar entre internos de medicina a prevalência de sintomas depressivos e sua intensidade, além dos fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal, em maio de 2008, com amostra representativa dos internos de medicina (n = 84) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e um questionário estruturado contendo informações sobre variáveis sociodemográficas, processo ensino-aprendizagem e aspectos pessoais. A análise exploratória dos dados foi realizada através de Estatística Descritiva e Inferencial. Finalmente foi realizada a análise de múltiplas variáveis através de regressão logística e cálculo das OR simples e ajustadas com seus respectivos intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: A prevalência geral foi de 40,5%, dos quais: 1,2% (IC 95% 0,0-6,5) foram de sintomas depressivos graves; 4,8% (IC 95% 1,3-11,7) de moderados; e 34,5% de leves (IC 95% 24,5-45,7). A regressão logística revelou as variáveis de maior impacto associadas ao aparecimento de sintomas depressivos: pensamento de abandonar o curso (OR 6,24; p = 0,002); tensão emocional (OR 7,43; p = 0,0004); e desempenho acadêmico regular (OR 4,74; p = 0,0001). CONCLUSÃO: A elevada prevalência de sintomas depressivos na população estudada esteve associada com variáveis relacionadas ao processo ensino-aprendizagem e aspectos pessoais, sugerindo a necessidade de medidas preventivas imediatas referentes à formação médica e à assistência ao estudante. |
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