Liberação de pressão de vias aéreas em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia cardíaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,W. B. de
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Kopelman,B.I., Gurgueira,G. L., Bonassa,J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000200011
Resumo: OBJETIVO: Comparar três modos de VPM, a ventilação mandatória intermitente com pressão expiratória positiva (VMI+PEEP), a VLPVA e a utilização de pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) em crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca com hipertensão pulmonar e lesão pulmonar leve ou moderada. MÉTODOS: Estudados 10 pacientes com monitorização respiratória (Bear Neonatal Volume Monitor-1®), em VPM com aparelho de fluxo contínuo, ciclado a tempo e limitado a pressão. As variáveis cardiocirculatórias analisadas foram a pressão venosa central (PVC), extração de oxigênio (ExtO2), freqüência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial média (PAM) e a diferença artério-venosa de CO2 (D(A-V)CO2). Utilizou-se o teste não-paramétrico de Friedman para comparar as variáveis aferidas nas três modalidades de ventilação e o teste de Wilcoxon para a comparação das variáveis obtidas em duas das modalidades. RESULTADOS: A pressão média de vias aéreas (PMVA) apresentou um aumento significante durante a VLPVA em relação à VMI+PEEP (p=0,012). A pressão inspiratória positiva (PIP), o volume minuto e a relação da pressão arterial de O2 com a fração inspirada de O2 (PaO2/FiO2) não mostraram diferença estatística. Houve uma diminuição da freqüência respiratória (FR) na VLPVA (p=0,004) e um aumento do volume corrente (VC) (p=0,045) comparativamente aos outros dois modos de ventilação. A PVC foi a única variável cardiocirculatória que apresentou alteração mostrando ser maior (p=0,019) na VLPVA. CONCLUSÕES: Devido à metodologia empregada, houve um aumento significativo da PMVA na VLPVA, com conseqüente aumento do VC e manutenção das outras variáveis respiratórias e cardiocirculatórias quando comparados os três modos de VPM, indicando ser a VLPVA um método seguro e de fácil aplicação.
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