Efetividade do tratamento de gestantes hipertensas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferrão,Mauro Henrique de Lima
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Pereira,Ana Carolina Lúcio, Gersgorin,Heloísa Cristina Torres Soares, Paula,Thales Antônio Abra de, Corrêa,Rosana Rosa Miranda, Castro,Eumenia Costa da Cunha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000600016
Resumo: OBJETIVO: Comparar as intercorrências clínicas materno-fetais e a efetividade do tratamento entre grupos das síndromes hipertensivas na gestação (SHG). MÉTODOS: Foram revisados 200 prontuários de gestantes com SHG, sendo avaliados as intercorrências fetais, a classificação da síndrome hipertensiva e o uso de anti-hipertensivos. RESULTADOS: Entre as intercorrências maternas, 85 (42,5%) das pacientes foram classificadas no grupo controle; 32 (16%) apresentaram hipertensão gestacional (HG); 67 (33,5%) PE; 6 (3%) hipertensão crônica; e 10 (5%) pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica (PSHC). Os menores valores para a idade gestacional, peso dos recém-nascidos e para o índice de Apgar foram observados nos grupos de pacientes com PE e PSHC. A utilização do tratamento não alterou os parâmetros perinatais em relação aos grupos com HG. O grupo de pacientes com PE apresentou a menor idade gestacional e o menor índice de Apgar quando comparado ao grupo controle. CONCLUSÃO: A introdução da terapia anti-hipertensiva durante a gestação foi de fundamental importância para o atendimento à gestante com SHG, embora tenha proporcionado poucos avanços em relação à prevenção das intercorrências perinatais, pois não houve alteração dos parâmetros gestacionais nos casos em que se comparou a utilização do tratamento. A medicação utilizada pouco interfere no fluxo sangüíneo materno-fetal, e conseqüentemente, nas condições de nascimento da criança.
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