Lesão aguda esôfago - gástrica causada por agente químico
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000200003 |
Resumo: | O tratamento da ingestão de agentes químicos corrosivos continua controverso. A incidência desses episódios tem aumentado nas últimas décadas por várias razões. OBJETIVO: Analisar a ocorrência, as complicações e os resultados do tratamento da lesão esôfago - gástrica causada por agentes químicos. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 21 pacientes adultos com lesão esôfago-gástrica, causada por ingestão de substância química, admitidos até 23 dias após o episódio, no Serviço de Emergência da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo num período de 12 anos. A média de idade foi 32,1 anos e 11 doentes pertenciam ao sexo feminino, as quais mais freqüentemente tinham intenções suicidas. A soda cáustica foi o produto mais ingerido (76,2%), ingestão de ácido muriático ocorreu em três casos (14,3%), amoníaco e ácido sulfúrico em um caso (4,8%) cada. RESULTADOS: As lesões faríngeas e laríngeas estiveram freqüentemente associadas às lesões de esôfago, presentes em 18 casos (85,7%). As lesões esofágicas, gástricas e duodenais foram avaliadas e classificadas por endoscopia. Lesões graves esofágicas ou gástricas estiveram presentes em cinco casos cada. CONCLUSÃO: O tratamento e os resultados foram variados, mas sugeriram que a sondagem esofágica foi prejudicial. A mortalidade global foi 28,6%, mais elevada na lesão esofágica grau 3. |
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