As medidas de segurança no trânsito e a morbimortalidade intra-hospitalar por traumatismo craniencefálico no Distrito Federal
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000200037 |
Resumo: | Este estudo busca analisar a efetividade das medidas de segurança no trânsito (cinto de segurança, dispositivos de redução de velocidade e faixa de pedestre), usando como parâmetro a diminuição da freqüência de casos ou da gravidade do traumatismo crâniencefálico (TCE). MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo e analítico, baseado na avaliação dos dados secundários sobre trauma no Distrito Federal. Os dados foram analisados em dois períodos, um anterior (1992) e outro posterior (1997) a adoção das medidas de segurança no trânsito. RESULTADOS: No estudo comparam-se os índices (por 100.000 habitantes) de vítimas entre os dois períodos. Em 1992 houve 125,5 casos (grupo 1), enquanto que em 1997 houve 155,8 (grupo 2). Deste total, no Grupo 1 tivemos 26,2 casos de TCE com 5,2 óbitos pelo agravo, no Grupo 2 tivemos 62,1 casos com 4,1 óbitos, ou seja, o TCE foi responsável por 82,5% do óbitos no primeiro período e por 79,4% no segundo. Quanto à gravidade no grupo 1, tivemos 9,6 casos e no Grupo 2 foram 8,1 casos de TCE moderado e grave. CONCLUSÃO: Houve um aumento relativo e absoluto do número de casos de TCE devido a acidentes automobilísticos no período, contudo foi reduzida a morbimortalidade hospitalar do traumatismo, sugerindo que as medidas de segurança não foram efetivas para diminuir o número de casos, mas possam ter sido satisfatórias para reduzir a morbimortalidade decorrente deles. |
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