Variação dos níveis de hemoglobina de pacientes em hemodiálise tratados com eritropoetina: uma experiência brasileira
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000200021 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a variabilidade dos níveis de hemoglobina (Hb) em pacientes em hemodiálise (HD) tratados com eritropoetina. MÉTODOS: Foram coletados dados retrospectivos de 249 pacientes que estavam em HD e apresentavam, nos três meses anteriores, média de Hb entre 10,5 g/dL e 12,5 g/dL. O período de observação total foi de 36 meses. A cada mês de coleta, classificaram-se os valores de Hb em: < 10,5g/dL, 10,5g/dL< Hb< 12,5g/dL (intervalo alvo), ou Hb >12,5g/dL. Além disto, os pacientes foram divididos em seis categorias de variabilidade da Hb: baixo persistente (<10,5g/dL), alvo persistente (10,5 a 12,5 g/dL), alto persistente (>12,5g/dL), flutuação de baixa amplitude com Hb baixo, flutuações de baixa amplitude com Hb alto e flutuações de alta amplitude. RESULTADOS: Mês a mês, a média da proporção de pacientes com Hb dentro da faixa alvo foi de 50% (variação, 42% a 61%). A proporção de valores de Hb médios acima da faixa alvo (30%) foi mais frequente que a proporção abaixo do alvo (20%). Durante os períodos de seis, 12, e 36 meses, a proporção de pacientes com Hb baixa persistente se reduziu de 3,6% para 0%; de 31,7% para 2,8% naqueles com Hb alta persistente; de 7,6% para 0% naqueles com baixa amplitude com Hb baixo; e de 41,3% para 8,3% nos pacientes com baixa amplitude com Hb alto. Entretanto, houve aumento na proporção de pacientes (de 21,5% a 88,9%) com alta amplitude de Hb. Portanto, à medida que o tempo de observação se alongou observou-se maior variabilidade dos valores de hemoglobina. Nenhum paciente manteve os níveis de Hb dentro do alvo durante todo o período do estudo. CONCLUSÃO: A manutenção da Hb dentro da faixa alvo é difícil, especialmente em períodos longos e a variabilidade ocorre mais frequentemente para valores mais elevados de Hb. |
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Variação dos níveis de hemoglobina de pacientes em hemodiálise tratados com eritropoetina: uma experiência brasileiraAnemiaEritropoetina recombinanteFalência renal crônicaOBJETIVO: Avaliar a variabilidade dos níveis de hemoglobina (Hb) em pacientes em hemodiálise (HD) tratados com eritropoetina. MÉTODOS: Foram coletados dados retrospectivos de 249 pacientes que estavam em HD e apresentavam, nos três meses anteriores, média de Hb entre 10,5 g/dL e 12,5 g/dL. O período de observação total foi de 36 meses. A cada mês de coleta, classificaram-se os valores de Hb em: < 10,5g/dL, 10,5g/dL< Hb< 12,5g/dL (intervalo alvo), ou Hb >12,5g/dL. Além disto, os pacientes foram divididos em seis categorias de variabilidade da Hb: baixo persistente (<10,5g/dL), alvo persistente (10,5 a 12,5 g/dL), alto persistente (>12,5g/dL), flutuação de baixa amplitude com Hb baixo, flutuações de baixa amplitude com Hb alto e flutuações de alta amplitude. RESULTADOS: Mês a mês, a média da proporção de pacientes com Hb dentro da faixa alvo foi de 50% (variação, 42% a 61%). A proporção de valores de Hb médios acima da faixa alvo (30%) foi mais frequente que a proporção abaixo do alvo (20%). Durante os períodos de seis, 12, e 36 meses, a proporção de pacientes com Hb baixa persistente se reduziu de 3,6% para 0%; de 31,7% para 2,8% naqueles com Hb alta persistente; de 7,6% para 0% naqueles com baixa amplitude com Hb baixo; e de 41,3% para 8,3% nos pacientes com baixa amplitude com Hb alto. Entretanto, houve aumento na proporção de pacientes (de 21,5% a 88,9%) com alta amplitude de Hb. Portanto, à medida que o tempo de observação se alongou observou-se maior variabilidade dos valores de hemoglobina. Nenhum paciente manteve os níveis de Hb dentro do alvo durante todo o período do estudo. CONCLUSÃO: A manutenção da Hb dentro da faixa alvo é difícil, especialmente em períodos longos e a variabilidade ocorre mais frequentemente para valores mais elevados de Hb.Associação Médica Brasileira2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000200021Revista da Associação Médica Brasileira v.56 n.2 2010reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302010000200021info:eu-repo/semantics/openAccessAmmirati,Adriano LuizWatanabe,RenatoAoqui,CristianeDraibe,Sergio AntonioCarvalho,Aloisio BarbosaAbensur,HugoDrumond,Soraia StaelMoreira,JoãoBevilacqua,José LuisSilva,Anita CMTatsch,FernandoCanziani,Maria Eugeniapor2010-05-13T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302010000200021Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2010-05-13T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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