Dopplervelocimetria do ducto venoso na predição da acidemia fetal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Francisco Herlânio C.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Moron,Antonio Fernandes, Mattar,Rosiane, Santana,Renato Martins, Murta,Carlos Geraldo V., Barbosa,Maurício Mendes, Torloni,Maria Regina, Kulay Junior,Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000400019
Resumo: OBJETIVOS: Investigar a possibilidade da predição da acidemia no nascimento mediante dopplervelocimetria do ducto venoso e definir qual o melhor parâmetro e seus pontos de corte nessa predição em gestações com insuficiência placentária. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal e prospectivo que analisou 47 gestações únicas com insuficiência placentária e idade gestacional superior a 26 semanas, realizado no Hospital São Paulo (UNIFESP) e na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (UFC). A insuficiência placentária foi diagnosticada quando o índice de pulsatilidade da artéria umbilical encontrava-se acima do percentil 95 para a idade gestacional estimada. Fetos com anomalias estruturais ou cromossômicas foram excluídos. O doppler foi realizado a menos de 24 horas do parto. A amostra de sangue da artéria umbilical foi coletada imediatamente após o nascimento para análise da gasometria. Diagnosticou-se acidemia quando o pH encontrava-se abaixo de 7,20 na ausência de trabalho de parto e abaixo de 7,15 quando parto vaginal. Foram consideradas patológicas as acidemias metabólicas ou mistas. Construiu-se curva ROC para as velocidades S, D e A e para o IPV e as relações S/A e (S-A)/S do DV (variáveis independentes) e acidemia (variável dependente). O teste de MacNemar foi utilizado para comparar os parâmetros entre si. RESULTADOS: As velocidades absolutas S, D e A mostraram ser pobres preditoras da acidemia no nascimento. O IPV mostrou ser bom preditor de acidemia (área sob a curva ROC 0,79, p=0,003). As relações S/A e (S-A)/S também mostraram ser boas preditoras da acidemia (área sob a curva ROC 0,818, p=0,001). Os pontos de corte calculados foram: IPV = 0,76, S/A = 2,67 e (S-A)/S = 0,63. CONCLUSÕES: Os índices ângulo-independentes do doppler do DV mostraram excelente correlação com acidemia no nascimento nesta população. Não houve diferença estatisticamene significativa entre estes parâmetros.
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