Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200023 |
Resumo: | OBJETIVOS: Determinar a frequência e os principais fatores associados à bacteriúria após a sondagem vesical em mulheres submetidas à cirurgia ginecológica eletiva. MÉTODOS: Realizou-se um estudo do tipo coorte em mulheres submetidas à cirurgia ginecológica após sondagem vesical no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, no período de janeiro a maio de 2007. As uroculturas foram coletadas até 24 horas após a retirada da sonda e 7/10 dias após a sondagem vesical. A análise estatística bivariada e multivariada foi realizada calculando-se a razão de risco e os seus intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: Foram incluídas no estudo 249 mulheres. A frequência de uroculturas positivas até 24 horas depois da retirada da sonda foi de 23,6%, diminuindo para 11,1% 7/10 dias após a sondagem. Destas, apenas 2,4% eram sintomáticas. Verificou-se menor risco de bacteriúria com 7/10 dias após a sondagem vesical quando a paciente referiu vulvovaginite tratada nos últimos três meses, não permanecendo estatisticamente significativa após a análise multivariada. Não houve associação significativa com idade, escolaridade, número de gestações, paridade, fase da vida reprodutiva, tipo e duração da cirurgia, tipo da anestesia, uso de antibiótico profilático, profissional que colocou a sonda e o tempo de permanência da sonda vesical. CONCLUSÃO: A frequência de bacteriúria foi de 23,6% e 11,1% com 24 horas e 7/10 dias, respectivamente. Não se encontrou associação significativa das variáveis pesquisadas com a bacteriúria evidenciada na urocultura com 7/10 dias. |
id |
AMB-1_965b5b4642b6746f266d824904df4e6f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302009000200023 |
network_acronym_str |
AMB-1 |
network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológicaUrinaBacteriúriaInfecção hospitalarCirurgiaCateterismo urinárioInfecções urináriasOBJETIVOS: Determinar a frequência e os principais fatores associados à bacteriúria após a sondagem vesical em mulheres submetidas à cirurgia ginecológica eletiva. MÉTODOS: Realizou-se um estudo do tipo coorte em mulheres submetidas à cirurgia ginecológica após sondagem vesical no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, no período de janeiro a maio de 2007. As uroculturas foram coletadas até 24 horas após a retirada da sonda e 7/10 dias após a sondagem vesical. A análise estatística bivariada e multivariada foi realizada calculando-se a razão de risco e os seus intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: Foram incluídas no estudo 249 mulheres. A frequência de uroculturas positivas até 24 horas depois da retirada da sonda foi de 23,6%, diminuindo para 11,1% 7/10 dias após a sondagem. Destas, apenas 2,4% eram sintomáticas. Verificou-se menor risco de bacteriúria com 7/10 dias após a sondagem vesical quando a paciente referiu vulvovaginite tratada nos últimos três meses, não permanecendo estatisticamente significativa após a análise multivariada. Não houve associação significativa com idade, escolaridade, número de gestações, paridade, fase da vida reprodutiva, tipo e duração da cirurgia, tipo da anestesia, uso de antibiótico profilático, profissional que colocou a sonda e o tempo de permanência da sonda vesical. CONCLUSÃO: A frequência de bacteriúria foi de 23,6% e 11,1% com 24 horas e 7/10 dias, respectivamente. Não se encontrou associação significativa das variáveis pesquisadas com a bacteriúria evidenciada na urocultura com 7/10 dias.Associação Médica Brasileira2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200023Revista da Associação Médica Brasileira v.55 n.2 2009reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302009000200023info:eu-repo/semantics/openAccessHinrichsen,Sonia Cristina AraújoSouza,Alex Sandro RollandCosta,AurélioAmorim,Melania Maria RamosHinrichsen,Maria Gabriela M.L.Hinrichsen,Sylvia Lemospor2009-05-29T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302009000200023Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2009-05-29T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
title |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
spellingShingle |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica Hinrichsen,Sonia Cristina Araújo Urina Bacteriúria Infecção hospitalar Cirurgia Cateterismo urinário Infecções urinárias |
title_short |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
title_full |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
title_fullStr |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
title_full_unstemmed |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
title_sort |
Fatores associados à bacteriúria após sondagem vesical na cirurgia ginecológica |
author |
Hinrichsen,Sonia Cristina Araújo |
author_facet |
Hinrichsen,Sonia Cristina Araújo Souza,Alex Sandro Rolland Costa,Aurélio Amorim,Melania Maria Ramos Hinrichsen,Maria Gabriela M.L. Hinrichsen,Sylvia Lemos |
author_role |
author |
author2 |
Souza,Alex Sandro Rolland Costa,Aurélio Amorim,Melania Maria Ramos Hinrichsen,Maria Gabriela M.L. Hinrichsen,Sylvia Lemos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hinrichsen,Sonia Cristina Araújo Souza,Alex Sandro Rolland Costa,Aurélio Amorim,Melania Maria Ramos Hinrichsen,Maria Gabriela M.L. Hinrichsen,Sylvia Lemos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Urina Bacteriúria Infecção hospitalar Cirurgia Cateterismo urinário Infecções urinárias |
topic |
Urina Bacteriúria Infecção hospitalar Cirurgia Cateterismo urinário Infecções urinárias |
description |
OBJETIVOS: Determinar a frequência e os principais fatores associados à bacteriúria após a sondagem vesical em mulheres submetidas à cirurgia ginecológica eletiva. MÉTODOS: Realizou-se um estudo do tipo coorte em mulheres submetidas à cirurgia ginecológica após sondagem vesical no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, no período de janeiro a maio de 2007. As uroculturas foram coletadas até 24 horas após a retirada da sonda e 7/10 dias após a sondagem vesical. A análise estatística bivariada e multivariada foi realizada calculando-se a razão de risco e os seus intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: Foram incluídas no estudo 249 mulheres. A frequência de uroculturas positivas até 24 horas depois da retirada da sonda foi de 23,6%, diminuindo para 11,1% 7/10 dias após a sondagem. Destas, apenas 2,4% eram sintomáticas. Verificou-se menor risco de bacteriúria com 7/10 dias após a sondagem vesical quando a paciente referiu vulvovaginite tratada nos últimos três meses, não permanecendo estatisticamente significativa após a análise multivariada. Não houve associação significativa com idade, escolaridade, número de gestações, paridade, fase da vida reprodutiva, tipo e duração da cirurgia, tipo da anestesia, uso de antibiótico profilático, profissional que colocou a sonda e o tempo de permanência da sonda vesical. CONCLUSÃO: A frequência de bacteriúria foi de 23,6% e 11,1% com 24 horas e 7/10 dias, respectivamente. Não se encontrou associação significativa das variáveis pesquisadas com a bacteriúria evidenciada na urocultura com 7/10 dias. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200023 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200023 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302009000200023 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.55 n.2 2009 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
instacron_str |
AMB |
institution |
AMB |
reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
_version_ |
1754212828384854016 |